terça-feira, 31 de julho de 2012

Bike Expo Brasil - Bike Polo é um dos atrativos


Bike Expo Brasil - Bike Polo é um dos atrativos
A bike pólo é um esporte criado no município de County Wicklow, na Irlanda, em 1891, pelo ciclista aposentado Richard J. Mecredy. Ele é semelhante ao polo convencional, com a diferença de que, ao invés de cavalos, são usadas bicicletas. As quadras deste jogo têm presenciado, desde 2007, um nítido aumento do interesse por esta modalidade esportiva.

Novas equipes despontam ao redor do mundo. Já há representantes de bike pólo em países como os Estados Unidos, a França, a Índia, a Alemanha, o Paquistão, a Malásia, o Sri Lanka, a Indonésia, a Hungria, a Austrália, a Inglaterra, a Argentina, a Itália, o Canadá e a Suécia.

A maior parte dos esportistas utiliza as ‘fixedgears’, bicicletas fixas, aquelas de velódromo desprovidas de catraca e freio; substituindo os aros, muitas bikes apresentam lâminas de alumínio, com o objetivo de prevenir incidentes com os tacos. Este esporte é uma variedade do pólo tradicional, acessível não somente para uma elite, mas para quem desejar praticá-lo. Por esta razão ele já se transformou em um verdadeiro ‘boom’ nas metrópoles da Europa; agora já é possível verificar um crescente interesse também em São Paulo.

Durante a Bike Expo Brasil que acontecerá entre os dias 2 e 5 de Agosto no Center Norte, várias exibições desse novo esporte estará acontece.

Mais informações de como visitar a Bike Expo Brasil, visite o site oficial.

Bike Expo Brasil - Bicicletas Elétricas serão atrativos


Bike Expo Brasil - Bicicletas Elétricas serão atrativos
Visitantes terão área exclusiva para testes na feira

Devido ao trânsito cada vez pior nas grandes cidades, ir para o trabalho de bicicleta está se tornando uma opção bem mais econômica e menos estressante. Além de não poluir, é uma ótima opção de lazer para quem não tem tanto preparo físico.As Bicicletas Elétricas vem cada vez mais tomando espaço em todo o Brasil.

Atualmente, vinte versões podem ser encontradas nas lojas especializadas, o dobro do que estava disponível na metade do ano passado. Os preços variando entre 2.500 e 17.000 reais, elas pesam cerca de 25 quilos e atingem, no máximo, 35 quilômetros por hora. Praticamente todos esses modelos estarão disponíveis na Bike Expo Brasil 2012.

Confira alguns dos modelos

Um dos destaques será a famosa marca italiana de motos a Ducatti, que fará o lançamento no Brasil.

Outras importantes marcas de motos também estarão presentes na feira e apresentando seus modelos de bicicleta elétrica, como a Dafra, que apresenta a Dafra Vex.

Pioneira na fabricação de bicicletas elétricas no Brasil, a Kasinski disponibilzará os cinco modelos recém-lançados

O principal destaque é a Bicicleta Elétrica 3000, modelo mountain bike. Com bateria de ion de lithium e velocidade máxima de 25 km/h, a bike chega a proporcionar autonomia de 50 quilômetros (dependendo da forma como é utilizado). Possui câmbio de 21 marchas e freio a disco dianteiro e traseiro. O tempo de recarga da bateria é de cerca de 6 horas. O produto pesa em torno de 23 kg e custa R$ 3.590,00.

Blitz - destaque para as dobráveis

Porto Seguro - A segunda geração da linha Felisa, será uma das grandes novidades da Bike Expo Brasil.

Outra grande novidade da Bike Expo para esse ano será a área de textes drive exclusiva para as bicicletas elétricas.

A Bike Expo Brasil acontece de 2 a 5 de Agosto no Center Norte. Mais informações de como participar visite o site Bike Expo Brasil.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Câmera em bike vira 'caixa-preta'


Câmera em bike vira 'caixa-preta'

Aparelhos são cada vez mais usados nos EUA


Quando Evan Wilder, de 33 anos, foi arremessado para o pavimento durante seu trajeto de bicicleta em uma manhã de agosto passado em Washington, ele não teve tempo de notar a placa da picape que o atingiu. Mas a câmera em seu capacete pegou tudo.
Pequenas câmeras (o equivalente ciclista de caixas-pretas em aviões) dão provas high-tech do que às vezes é uma competição feia entre pessoas que usam as vias em duas e em quatro rodas. À primeira vista, o vídeo de Wilder não parecia ajudar a identificar quem o tinha atingido. Mas o ciclista, que trabalha no departamento de fotografia da National Geographic, examinou quadro a quadro até descobrir uma imagem da placa do veículo. A promotoria do Distrito de Columbia denunciou o motorista, John W. Diehl, por deixar o local de um acidente. Diehl se declarou inocente e o caso ainda está sendo investigado. "Sem o vídeo, não saberíamos quem foi", disse Wilder.
Vídeos das câmeras em bicicletas começaram a ter um papel inestimável em investigações policiais de alguns atropelamentos e outros incidentes nos Estados Unidos. Advogados especializados em representar ciclistas dizem que eles esperam que o uso de câmeras aumente conforme o grau de conhecimento sobre os aparelhos suba e os preços, agora em torno de US$ 200, caiam.
Um dos vídeos mais famosos de acidentes de bicicleta foi gravado em abril, por dois ciclistas brasileiros. Ele estavam subindo os morros de Berkeley, quando um carro preto os derrubou e o motorista fugiu. Nenhum ciclista se feriu gravemente, segundo a polícia. O vídeo do atropelamento foi visto mais de 362 mil vezes no YouTube e o motorista, identificado.
Alguns ciclistas argumentam que a tecnologia vai até encoraja-los a manter o controle nas brigas com motoristas. "Sei que minhas ações vão ser gravadas se eu for o idiota", disse Wilder. "A câmera faz com que eu seja cuidadoso."
Ciclistas dizem que câmeras também podem impedir abusos verbais de motoristas. "Em estradas americanas você é sacaneado, fechado de propósito, ameaçado, não uma vez, mas com frequência", disse Bob Mionske, um ex-ciclista olímpico que hoje é advogado representando ciclistas em Portland, no Oregon. "Se motoristas começarem a ouvir sobre bicicletas com câmeras, eles vão pensar duas vezes antes de tirar você da estrada."
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,camera-em-bike-vira-caixa-preta,905045,0.htm

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Seis anos depois de atropelar e matar um ciclista, um motorista em Brasília foi condenado a pagar uma multa milionária.


Seis anos depois, motorista é condenado a pagar indenização

R$ 150 mil por danos morais aos pais da vítima e pensão de R$ 970 a filha do ciclista morto, de 13 anos, até que ela complete 25 anos, mais as despesas do enterro. A decisão foi por unanimidade.


Direitos do cidadão e deveres dos motoristas. Seis anos depois de atropelar e matar um ciclista, um motorista em Brasília foi condenado a pagar uma multa milionária. Na hora do acidente, ele não prestou socorro à vítima
A decisão foi por unanimidade. A relatora lembrou que o acidente ocorreu por imprudência do motorista e não prestou socorro. Uma decisão que mexe com o bolso e tomara que sirva como mais um alerta para motoristas imprudentes.
No local do acidente até hoje há uma homenagem dos amigos se Pedro Davison, morto em agosto de 2006, quando tinha 25 anos. O motorista Leonardo Luís da Costa dirigia o carro que atropelou o ciclista, agora foi condenado, a literalmente, pagar pelo que fez.
Indenização de R$ 150 mil por danos morais aos pais da vítima e pensão de R$ 970 a filha do ciclista morto, de 13 anos, até que ela complete 25 anos, mais as despesas do enterro. A decisão foi da Primeira Turma Civil do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. O motorista ainda pode recorrer.
Ao conceder indenização a família, os desembargadores justificaram que o dano moral se refere à dor psicológica sentida pelo indivíduo, como aconteceu, neste caso, com a perda do ente querido.
O motorista foi condenado a seis anos de prisão, mas recorre em liberdade. Em fevereiro de 2010, o tribunal do júri considerou que de forma livre e consciente ele assumiu o risco de causar a morte ao invadir a faixa neutra, proibida ao tráfego de veículos a 90 km, acima da velocidade permitida na via. E não prestou socorro.
O pai de Pedro Davison diz que dinheiro nenhum aplaca a dor. “Não foi uma fatalidade que aconteceu. Foi um crime que aconteceu no trânsito. E reconhecer com clareza as circunstâncias de crime no trânsito é muito importante, não só para que a justiça se exerça, mas também para que tenhamos uma conduta mais respeitosa no nosso cotidiano”, comentou Persio, pai da vítima.
O motorista Leonardo Luís da Costa não quis comentar a decisão da justiça

inaugurado o novo Parque Estadual do Belém


Inaugurado o novo Parque Estadual do Belém


Espaço entregue nesse sábado, 23, oferece esporte, educação, cultura e lazer

25/06/2012 03:46
Com investimento de R$ 37 milhões, o governador Geraldo Alckmin, entregou nesse sábado, 23, o novo Parque Estadual do Belém, na zona leste da capital, projeto que conta com diferentes equipamentos esportivos e culturais que foram instalados ao longo dos 210 mil m² de área do terreno.
Além de diversão para toda a família, o Parque oferece uma unidade do programa Fábricas de Cultura, da Secretaria de Estado da Cultura, que promoverá cursos de iniciação artística para crianças e jovens e atividades de difusão para toda a comunidade.
No parque, a população vai contar com uma Etec (Escola Técnica Estadual), com um café e uma futura biblioteca nos mesmos moldes da Biblioteca do Parque da Juventude. Além disso, Alckmin anunciou a abertura de cursos noturnos para a terceira idade na 6ª unidade inaugurada da Fábrica de Cultura do Parque do Belém. 
"Hojé é um dia de grande conquista para o Estado de São Paulo, o que antes era a Febém, hoje é um parque, o Parque do Belém. Nós tínhamos uma Febém no Ipiranga, hoje temos o Parque das Fontes do Ipiranga. Onde era o Carandiru, hoje é o Parque da Juventude. E agora o Parque do Belém no Tatuapé", comentou Alckmin.
O governador destacou que a Febém desativada no local faz parte da iniciativa do Estado em descentralizar esse tipo de reformatório. Hoje o modelo em vigência é o da Fundação Casa: espaços menores com diversas atividades para reintegração. "O modelo da Fundação Casa contempla casas menores e descentralizadas. Hoje são 20 casas da Fundação, que oferecem atividades culturais, esportivas e cursos profissionalizantes para os jovens internos". 
Construção de casas populares
Outro anúncio feito pelo governador foi a construção de casas populares na antiga favela Nelson Cruz que abriga mais de 500 famílias. "Vamos fazer os conjuntos habitacionais dos Programas Casa Paulista e Minha Casa, Minha Vida. Quem está em submoradia, vai ter uma moradia boa e digna, e a região será toda urbanizada", finaliza.
SERVIÇO

Novo Parque Estadual do Belém
Local: Avenida Celso Garcia, 2.231 - São Paulo 
Do Portal do Governo do Estado

terça-feira, 24 de julho de 2012

Bike nos trilhos (do bondinho)


Bike nos trilhos (do bondinho)


COM RODINHAS: Mas por uma boa causa
Adaptar bicicletas para linhas férreas não é nenhuma novidade. No filme australiano da década de 1980 Frog Dreaming (Uma Aventura e Tanto, na versão brasileira), uma das invenções de um garoto de 14 anos foi adaptar rodinhas de skate para manter sua bicicleta presa ao trilho do trem.
Recentemente, o site sobre intervenções urbanas We Are Visual divulgou um vídeo que mostra como levar a ideia para os trilhos de bonde elétrico da cidade de Kassel, na Alemanha.

É muito simples: basta parafusar um par de rodinhas (aquela utilizadas em bicicletas infantis) em sua roda traseira e pronto. Como os trilhos desses bondes urbanos costumam ser dois vincos estreitos que seguem paralelos, basta colocar os pneus da bicicleta em um desses vãos e pedalar – as rodinhas as manterão no eixo. Com esse acessório, as ranhuras – que podem derrubar um ciclista desatento numa situação corriqueira – viram um trilho perfeito para a locomoção de bike (veja no vídeo abaixo).

Caso sua cidade realmente permite por essa ideia em prática, fique atento principalmente ao horário de passagem do bonde. Afinal, a preferência é de outro tipo veículo, de porte bem maior que sua bicicleta.


segunda-feira, 23 de julho de 2012

por que não tem ciclovia nesta cidade


Será que só quem anda de bicicleta sabe os benefícios que este meio de transporte pode proporcionar tanto para quem anda, quanto para o meio ambiente?  O Ciclista Ricardo Cobertta divulgou uma imagem no Facebook em protesto contra a falta de Ciclovias nas cidades. Na imagem é descrito quais seriam os motivos do governo não incentivar o uso das bicicletas. A publicação já foi compartilhada mais de 6 mil vezes. Vale a pena divulgar!
Por Renato Lobo

domingo, 22 de julho de 2012

Homem constrói Hover Bike que anda a 3 mil metros e atinge 270 km/h


Um australiano chamado Chris Malloy pode ser chamado de Professor Pardal moderno. Ele construiu uma bicicleta voadora (Hover Bike) com capacidade de voar a 3 mil metros de altura e atingir 270 km/hora, segundo a estimativa do inventor.
Usando um motor de 1170 cilindradas para alimentar duas turbinas, ele realiza testes com a Hover Bike. Malloy quer iniciar a produção da engenhoca em 12 meses e precisa juntar US$ 1 milhão  - ele tem US$ 76 mil, doados pela internet.
O criador diz em seu site que o sistema é seguro e que a bike voadora terá paraquedas  - ou o motorista usará um. É improvável que o governo australiano vá deixar qualquer um voar sem habilitação. Mas o sonho dos carros voadores como o desenho dos Jetsons ficou mais próximo. (vi no Huffington Post)
Reprodução/ www.hover-bike.comReprodução/ www.hover-bike.com

Réplica de bicicleta utilizada no filme E.T é atração em exposição de Santos



Bicicleta usada em cena do filme "E.T" é uma das atrações da mostra. (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)Réplica da bicicleta usada em cena do filme "E.T" é uma das atrações (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)
Elas são econômicas, ecologicamente corretas, proporcionam bem estar físico e possuem milhares de apaixonados pelo mundo. As bicicletas são tão populares entre os
brasileiros, que uma exposição que acontece em Santos, no litoral de São Paulo, reúne modelos de diversas décadas para atrair pessoas de todas as idades.
São 15 modelos nacionais e internacionais, com cores e tamanhos variados, e as datas de fabricação vão da década de 40 até 90. Na exposição destacam-se as bikes com aro 20, que possuem uma estrutura menor; além de modelos tradicionais, como a mais antiga exposta, a modelo Centrum, de 1948. "Essa é a favorita das pessoas com mais de 60 anos. Os idosos relembram o passado, além dela ser uma bicicleta mais trabalhada, com detalhes no guidão e no banco", explica o colecionador Evandro da Silva.
Outra que chama a atenção dos mais velhos e atrai a curiosidade dos mais jovens é a Goriche, de 1962, que possui um sistema diferenciado para o farol. Conforme o condutor pedala, um equipamento gera energia para acender a luz do farol. Entre as mais curiosas, destaca-se também a Extra Light, que é o mesmo modelo da bicicleta utilizada no filme E.T, na emocionante cena em que o personagem principal pedala em direção à Lua.
Modelo de 1948 é o mais antigo em exposição (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)Modelo de 1948 é o mais antigo em exposição
(Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)
De acordo com o colecionador Evandro da Silva, as favoritas das crianças são os modelos aro 20, pois são menores e muitas vezes coloridas. "Buscamos trazer muitas bicicletas desse modelo para agradar as crianças. Como é período de férias escolares, elas são o principal foco da exposição", afirma o gerente do shopping onde a exposição é destaque, Marcos Quitino. A exposição também exalta a rivalidade entre as principais marcas de bicicletas, que era forte principalmente na década de 80, quando determinada marca lançava um modelo e, em sequência, a concorrente lançava outra muita parecida.
A aposentada Lúcia Azeredo levou o neto Kaíque, de 9 anos, para ver as bicicletas antigas. Ele ficou surpreso com as diferentes formas. "As bicicletas pareciam maiores. Até o assento era bem grande", observa o menino.
Já o advogado Luciano Carlos Rodrigues, de 47 anos, adorou rever a bicicleta que ele usava na adolescência. "Antigamente as bicicletas eram feitas de forma mais artesanal. As pessoas tinham mais amor pelas bikes. A minha, por exemplo, era companheira", brinca o advogado.
As bicicletas antigas seguem expostas no Shopping Pátio Iporanga, que fica na avenida Ana Costa, 465, Gonzaga, até a próxima segunda-feira (30). A mostra funciona de segunda a sabado, das 10h às 22h, e aos domingos das 12h às 22h. A visitação é gratuita.
Marchas das bicicletas eram bem diferentes de como são atualmente (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)Marchas das bicicletas eram bem diferentes de como são atualmente (Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)

PM começa a usar bicicletas para patrulhar pontos turísticos do Rio


Vinte policias militares começaram a patrulhar alguns pontos turísticos do Rio de Janeiro de bicicleta. O novo modelo de policiamento, projeto-piloto coordenado pelo Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPtur), pretende levar mais segurança a turistas brasileiros e estrangeiros em pontos importantes de visitação da cidade.
Duplas de policiais armados de pistola e taser, arma de eletrochoque, iniciaram o trabalho na orla de Copacabana, no Parque do Flamengo, na Lapa e nas praças Mauá e Tiradentes.
Segundo o comandante do Bptur, tenente-coronel Joseli Cândido da Silva, o projeto-piloto irá acontecer até o fim do ano, das 9h às 17h, mas o período do patrulhamento poderá ser modificado, caso seja necessário. Todos os PMs têm idade entre 24 e 30 anos. O grupo é formado por 15 homens e cinco mulheres.
"Avaliamos que era importante colocar o patrulhamento de bicicleta em pontos de fluxo de turistas. No Centro, por exemplo, há locais de muita visitação e há a questão do trânsito. O emprego da bicicleta supre nossas necessidades de proximidade com a população, agilidade e área de cobertura, ampliando a ação de nossos policiais. Além disso, o meio de transporte não polui", disse o comandante.
Dos 20 policiais designados para o patrulhamento em bicicletas, 13 são bilíngues, falam inglês ou espanhol. A intenção é formar gradativamente um grupo em que todos tenham conhecimento de idiomas estrangeiros.

sábado, 21 de julho de 2012

Aumento de bicicletas obriga Chile a criar alternativas de trânsito



O governo chileno busca alternativas para o trânsito de Santiago desde que as ruas da cidade, movimentadas tradicionalmente por carros, ônibus e caminhões, dividem espaço com outro meio de transporte: a bicicleta.
O aumento das tarifas de transporte público, a redução no tempo de viagem, assim como a maior consciência ecológica dos cidadãos, são as principais causas da invasão de ciclistas pelas ruas mais transitadas da Santiago.
É o caso do editor de conteúdos de web, Miguel Soto, que pedala diariamente mais de cinco quilômetros para chegar ao escritório onde trabalha, no bairro de Providencia, no centro comercial da cidade.
A duração do trajeto até sua agência de publicidade é de 20 minutos. Se fosse trabalhar de carro, demoraria mais de uma hora e meia. "No meu caso, é por gosto e por economia de tempo e de dinheiro", disse.
Soto conta que, segundo seus cálculos, com a adoção da bicicleta é possível economizar algo em torno de 30 mil pesos (R$ 124,4) por mês. De acordo com um estudo recente da rede chilena de shoppings Falabella, entre 2004 e 2011 as vendas de bicicletas aumentaram 145% no país.
"Santiago tem mostrado indicadores muito significativos em relação ao uso da bicicleta como método de transporte habitual", afirma Hernán Silva, responsável pela UyT, uma empresa de consultoria chilena especializada em projetos de desenvolvimento urbano.
A UyT publicou recentemente um estudo no qual contabiliza o número de bicicletas que passam por uma das ciclovias mais transitadas, entre às 8h e 9h. O resultado foi um fluxo de 180 ciclistas por hora, o que equivale a uma bicicleta a cada 20 segundos, 19% mais que em 2005.
"Isso significa que as ciclovias estão chegando ao limite de sua capacidade, podendo deduzir assim, que em um ano, estarão saturadas", afirma Silva.
Com uma área de aproximadamente 15.500 km2 e uma população de mais de sete milhões de habitantes, a região metropolitana de Santiago possui cerca de 550 km de pistas reservados aos ciclistas, segundo dados do Governo.
Porém, de acordo com associações de ciclistas e usuários, esse número é enganoso, já que muitas dessas vias não cumprem os padrões de segurança, não se conectam entre si e, em muitos casos, têm enfoque unicamente recreativo.
"Em cidades como Bogotá, as iniciativas ''pró-bicicleta'' tiveram mais ênfase por parte do Estado do que da iniciativa privada. No caso do Chile é o inverso. São os cidadãos que estão ativos, enquanto o Estado está muito atrasado", diz Olivares, responsável por uma associação que defende o uso da bicicleta.
O Governo chileno se defende dizendo que a explosão de bicicletas como meio de transporte foi repentina e, de acordo com o crescimento, há planos de ciclovias que a médio prazo facilitará o trânsito dos ciclistas.
"Achamos que a adaptação da cidade respeita o aumento do uso da bicicleta. Não iremos só construir ciclovias, mas precisamos de planos de segurança, normas e programas de educação", disse Rodrigo Henríquez, funcionário do Ministério de Transportes e Telecomunicações chileno.
No entanto, ativistas e urbanistas desconfiam das políticas públicas e denunciam que o investimento estatal é insuficiente se comparado ao aumento de usuários de bicicleta.

De bicicleta elétrica, todo dia - Algumas pessoas resolveram deixar o carro em casa


De bicicleta elétrica, todo dia

Algumas pessoas resolveram deixar o carro em casa




Desde novembro, o administrador de empresas Guilherme Petry, 31 anos, de São Paulo, vai ao trabalho de maneira diferente. Cansado de enfrentar o trânsito pesado entre Santa Cecília, onde mora, e a Av. Presidente Juscelino Kubitschek, ele passou a fazer o trajeto de 9 km pedalando uma bicicleta elétrica. “O trânsito está sempre congestionado, não há transporte público bom para fazer esse percurso, então optei pela bicicleta.” Segundo Guilherme, de carro ele levava uma hora para chegar. Usando metrô e trem, 1h15. “Agora gasto apenas meia hora.”
Guilherme anda à velocidade máxima de 25 km/h e faz caminho alternativo, por locais onde se sente mais seguro para trafegar. “Eu já vou com a roupa do trabalho, mas não me canso e nem chego suado, vou passeando.” Ele respeita as leis de trânsito e nunca se envolveu em acidente. “De maneira geral, os motoristas até respeitam as bicicletas.” A reação das pessoas ao vê-lo é bem positiva. “Tem gente em carro de luxo que para e quer conhecer a bicicleta.”
A bike de Guilherme pode ser usada como uma normal, pedalando sem ajuda do motor; no modo automático, em que não é preciso pedalar, mas que reduz a autonomia; ou com opção de pedal assistido, em que o motor atua e ele não precisa fazer força. Esse é o modo em que ele a usa, pois pode pedalar e economizar bateria, sem fazer esforço.
Dez quilos a menos
Outro adepto das pedaladas, o físico-químico Roberto Slepetys, 38, vai ao trabalho de bicicleta elétrica há um ano e meio. Morador da zona Norte de São Paulo, três dias por semana ela pedala 60 km para fazer o trajeto de ida e volta entre o Mandaqui e o Morumbi. Nos outros dias, vai de moto.
Ele abandonou o carro definitivamente. Foi uma opção consciente. Se hoje ele leva uma hora, de carro ele gastava 2h30. “Não é só determinação, mas tem custo-benefício também. Nesse período, eu perdi dez quilos de maneira agradável, uso o tempo de deslocamento para fazer ‘academia’. Sou hipertenso, e minha pressão arterial melhorou.”
Slepetys comprou as peças como motor, bateria de lítio e quadro, e as levou para uma bicicletaria, onde a bike foi montada. O resultado foi tão bom que ele não a abandona nem nos dias de chuva. “Quando chove uso roupa especial.”
“A cidade de São Paulo é inóspita para o ciclista, mas como o trânsito sempre está parado, a melhor opção é a bicicleta. Fica até mais fácil passar por outros lugares no fim do dia, sem ter de planejar onde deixar o carro.”
Mercado promissor
Segundo Pietro Erber, diretor-presidente da  ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos), a associação não tem estatísticas de vendas desses veículos e, como não são emplacados, não há registro desses números. “Estimo que haja de 5.000 a 10.000 no Brasil.”
De olho nessa oportunidade de mercado, o empresário Ricardo Uchoa montou uma loja em Perdizes, com 20 modelos de nove marcas. “Esse mercado era muito avançado na Ásia, estava crescendo na Europa, já existia alguma coisa no Rio de Janeiro e em Goiânia, mas em São Paulo era muito fraco”, analisa Uchoa.
A loja foi aberta em agosto, após período de testes na temporada de verão na Riviera de São Lourenço, em Bertioga (SP) e, segundo Uchoa, a aceitação foi muito boa, pois havia demanda reprimida. Hoje, as vendas variam de 10 a 30 unidades por mês e os preços vão de R$ 2.500 a R$ 17.000. “As mais procuradas se concentram na faixa de R$ 3.500 a R$ 4.000, são de alumínio, têm bateria de lítio e marchas.”
Segundo Uchoa, a maioria dos compradores tem mais de 30 anos, sendo 60% mulheres. “Cerca de 90% dos homens usam a bicicleta para trabalhar. As mulheres entre 35 e 45 anos também. As que estão na faixa de 50 a 60 anos compram a bike para fazer exercício.”
Ele explica que, entre as bicicletas elétricas, há um diferença fundamental. Algumas são pesadas e requerem continuamente o apoio do motor. Em outras, mais conhecidas como Pedelecs, a força principal deve vir do ciclista e o motor é apenas uma ajuda. Nesse caso, a bicicleta é bem mais leve. Alguns modelos possuem sistema de aceleração manual. Em outros, o acionamento do motor é chamado de PAS (Pedal Assistant System), e o motor é acionado a partir do pedal. Segundo ele, carregar a bateria é fácil, já que 90% das bicicletas têm o componente removível. “Ela vem com carregador, é só colocar na tomada e pronto. A recarga demora entre 4 e 6 horas.”
Ele calcula que, rodando 20 km todos os dias, o consumo de energia elétrica será de R$ 20 por mês. Há também despesas com desgaste, como freios e pneus. “Com peças de reposição e serviços, o usuário irá gastar de R$ 150 a R$ 200 por ano.”
Fabricantes
Em Goiânia, há um fabricante nacional, a Brazil Electric, que atua desde 2005 e tem 21 modelos. Segundo o proprietário, Marlos de Souza e Silva, são produzidos desde modelos mais simples, que custam R$ 1.890, até mais sofisticados e alguns experimentais, com 3.500 watts de potência e que atingem 120 km/h.
O piloto Pedro Queirolo comprou a E- Bike Comfort Extreme, da Brazil Electric. Em seu blog, ele conta que são impressionantes a aceleração e força do motor.  “A primeira marcha acelera até 40 km/h em poucos segundos e as demais desenvolvem mais 5 ou 6 km/h cada, chegando na sétima marcha numa velocidade de 70 a 80 km/h dependendo do peso do piloto, do vento e da pista."
Em São Paulo, há um fabricante ‘artesanal’. O serralheiro Jailton Silva, dono da Eletric Bike, no Bom Retiro, sonhava desde criança em fazer bicicletas com motor. O sonho se tornou realidade há 12 anos, quando ele fez a primeira bicicleta. “Fui aperfeiçoando, fiz quatro bicicletas, e a quinta ficou boa, a ponto de um amigo querer comprar. Aí comecei a vender.” Ele tem capacidade para produzir 50 unidades por mês, mas vende entre oito e dez.
Kasinski
Kasinski também oferece bicicletas elétricas. Um dos destaques é a 3000, modelo mountain bike com bateria de íon de lítio e velocidade máxima de 25 km/h. Segundo a marca, a autonomia chega a 50 km. Possui câmbio de 21 marchas e freio a disco dianteiro e traseiro e custa entre R$ 3.500 e R$ 4.500.
Legislação
Segundo o Denatran, a resolução que regulamenta o tráfego de bicicletas elétricas em vigor é 375, que as equipara aos ciclomotores. Ela será alterada, mas ainda não há data prevista para a mudança. Em São Paulo, a CET estuda se o veículo se enquadra na categoria de bicicleta ou de motocicleta, que prevê curso teórico e prático de direção, carteira de habilitação e emplacamento.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Candidatos pedalam por São Paulo e prometem investir em ciclovia


Candidatos pedalam por São Paulo e prometem investir em ciclovia

José Serra (PSDB) e Gabriel Chalita (PMDB) andaram de bicicleta no sábado. Neste domingo, foi a vez de Fernando Haddad (PT)




Alguns dias após uma reportagem do Diário Oficial do Estado de São Paulo ser criticada por desaconselhar o uso de bicicletas no trânsito perigoso de São Paulo, os candidados à Prefeitura de São Paulo investiram na campanha em duas rodas neste final de semana. José Serra (PSDB) e Gabriel Chalita (PMDB) fizeram passeios de bicicleta no sábado por ruas da capital paulista. Neste domingo, foi o dia da bicicletada do candidato do PT, Fernando Haddad.

Serra
O candidado do PSBD apresentou suas propostas para incentivar o uso de bicicletas na cidade durante encontro com eleitores e ciclistas na zona leste, onde o tucano pedalou pela ciclovia entre as estações de Metrô Itaquera e Artur Alvim.
Segundo Serra, sua meta principal é expandir o total de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas da cidade de 183 quilômetros para 400 quilômetros, por meio de parceria com o governo estadual. O candidato também afirmou que dará continuidade ao projeto São Paulo Bike, com a expansão dos pontos de empréstimo de bicicletas de 100 em 2012 para 300 em 2014.
"Minha intenção é expandir os empréstimos além do previsto, trazendo outras empresas privadas (para o projeto)", afirmou. "Isso combina a promoção das empresas, com marketing legítimo, e o interesse público, que é ter bicicleta emprestada de graça por um certo tempo", completou.
Por fim, Serra disse que pretende desenvolver uma campanha educacional específica de respeito e conscientização dos ciclistas, no mesmo modelo da campanha atual da prefeitura paulistana voltada para a segurança dos pedestres.
Voz dissonante
O vereador Aguinaldo Timóteo (PR), da base aliada de Serra, também compareceu ao encontro, mas não participou da pedalada. Antes de o tucano chegar à ciclovia em frente ao metrô Itaquera, Timóteo foi questionado pela imprensa e classificou como "demagogia" o incentivo ao uso de bicicletas no trânsito de São Paulo. "Não tem espaço para fazer faixa especial para ônibus, vão fazer para bicicletas? Isso é uma tremenda demagogia", disparou.
"No fim de semana, quem quiser, que pegue a bicicleta e vá ao Ibirapuera", disse, referindo-se à falta de segurança para se pedalar nas ruas mais movimentadas. Ele acrescentou que os incentivos à bicicleta só serão possíveis quando os cidadãos forem mais educados no trânsito.
Questionado sobre a situação do transporte público na capital paulista, Timóteo revelou que nunca usou o Metrô. "Dizem que é uma maravilha, mas eu nunca andei. Seria demagogia, eu tenho automóvel. Não preciso fazer gracinha com eleitor".
Chalita
Depois de pedalar 3 quilômetros de bicicleta acompanhado por um pequeno grupo de ativistas, o candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, classificou de insuficiente a atual política municipal voltada para ciclistas.
Questionado como avaliava as ciclofaixas de lazer e os pontos de empréstimo de bicicleta - uma das bandeiras da gestão do prefeito Gilberto Kassab -, o peemedebista afirmou que "no discurso é boa, (mas) na prática é muito tímida". "Já poderia ter sido feito muito mais. Quantos quilômetros de ciclovia ele fez mesmo como prefeito?", questionou em tom de ironia. No entanto, disse que considera as ciclofaixas de domingo, que interligam parques da cidade, uma boa alternativa de lazer. "O importante é fazer as pessoas irem trabalhar de bicicleta, a pé e usando transporte público."
Chalita fez as declarações após pedalar de Higienópolis até o comitê de sua campanha no Vale do Anhangabaú, na região central. Debaixo de sol, o candidato vestia calça jeans, casaco e capacete azul. No trajeto, cabos eleitorais contratados hasteavam bandeiras nas esquinas do centro ao som do seu jingle entoado em volume altíssimo por um carro de som que acompanhava o grupo. Em vários momentos a comitiva de ciclistas de Chalita ocupou a rua inteira, irritando alguns motoristas. "Usa uma faixa só. É um absurdo. Se você reclama, eles ainda acham ruim", gritou um taxista apressado.
Haddad
O candidato do PT, Fernando Haddad, que no sábado participou de uma plenária no Palácio do Trabalhador, no bairro da Liberdade, participou de uma pedalada no domingo. Com saída às 10h na av. Paulista, 52 (próximo à Praça Osvaldo Cruz), passou por Praça do Ciclista, rua Bela Cintra, rua Antonia de Queiroz, rua Augusta, rua Martins Fontes, Viaduto 9 de Julho, Viaduto Jacareí e rua Maria Paula. No encerramento no Diretório Municipal do PT (rua Asdrúbal do Nascimento, 226), entregou carta de compromisso com a mobilidade por bicicletas.
Em campanha neste sábado, Haddad se negou a comentar como pretende encaminhar as ações que a Prefeitura de São Paulo vem movendo na tentativa de recuperar dinheiro que, segundo o Ministério Público, foi desviado pelo ex-prefeito e hoje deputado Paulo Maluf (PP). Maluf, que integra a coligação que apoia o petista e não pode deixar do país por ser procurado pela Interpol, tem cerca de US$ 175 milhões bloqueados no exterior devido à suposta fraude, segundo o Ministério Público.
Soninha
A candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, teve agenda no extremo sul da cidade, neste sábado (14/7). Antes de começar a caminhada, Soninha caminhou ao lado de candidatos a vereador pelo comércio nas proximidades da praça Jonas Camisa Nova, Jardim São Luiz. Ao lado da militância, Soninha conversou com diversos comerciantes e moradores da região, que reclamam da falta de investimento público no local, principalmente nas áreas de mobilidade urbana, educação, saúde, iluminação e lazer.


Alunos fazem bicicletas de bambu em centro educacional de São Paulo


Alunos fazem bicicletas de bambu em centro educacional de São Paulo


Biking - Dentro da escola os jovens têm paraciclos para o estacionamento das bikes e monitores treinados pela secretaria e pelo Instituto Parada Vital<br>Foto: Divulgação
Dentro da escola os jovens têm paraciclos para o estacionamento das bikes e monitores treinados pela secretaria e pelo Instituto Parada Vital
Foto: Divulgação


Biking - Bicicletas foram projetadas pelo designer carioca Flávio Deslandes<br>Foto: Divulgação
Bicicletas foram projetadas pelo designer carioca Flávio Deslandes
Foto: Divulgação


Fazer com que cem alunos de 12 a 14 anos, que frequentam os 46 CEUs (Centro Educacional Unificado) de São Paulo, possam se deslocar à escola em comboios de bicicleta, acompanhados por monitores, até o fim de 2012, é uma das metas do projeto Escolas de Bicicletas. Detalhe: as bikes são feitas de bambu pelos próprios estudantes - um grupo de 12 jovens do CEU Jardim Paulistano, Zona Norte da capital paulista.

Segundo matéria do Estadão publicada na terça-feira, 17 de julho, com uma cola natural, feita ali mesmo, os jovens juntam os pedaços, formando quadros triangulares. Três horas de secagem e outras peças são acopladas. Rodas, câmbio, catracas, guidão e aí está: uma bicicleta novinha, para um dos 4,6 mil alunos da rede municipal ir e voltar da escola pedalando. Hoje, cerca de 500 crianças já pedalam nesse esquema.

A fábrica tem capacidade de produção de cerca de 50 bicicletas por dia e, desde o início da operação, em março, já construiu 1,5 mil. Serão 4.680 até novembro.

De acordo com o coordenador do projeto, Daniel Guth, a opção pelo bambu não é à toa. "Nossa ideia não é apenas colocar bicicletas na rua, mas também conscientizar as crianças sobre conceitos como sustentabilidade e ambientalismo. O bambu gasta muito menos energia do que o alumínio e é produzido bem perto daqui, em Bragança Paulista, o que diminui os custos com transporte. A pegada de carbono é muito pequena."

Guth também garantiu que o material é resistente. Segundo ele, testes de resistência foram feitos a pedido da Prefeitura antes do início do projeto e cada bicicleta aguentou, em média, 1,6 tonelada antes do bambu começar a rachar. "Essas bicicletas podem durar até 20 anos", ressaltou o designer carioca Flávio Deslandes, que concebeu a bicicleta. Ele mora na Dinamarca há mais de uma década, projeta bikes de bambu desde 1995, e desenhou o modelo do CEU especialmente para o programa municipal.

Toda a fabricação das bicicletas e dos bicicletários nos CEUs, além do treinamento dos alunos, está orçada em R$ 3,1 milhões. Os jovens recebem salário do Instituto Parada Vital, entidade contratada para o projeto.

A bicicleta é um dos veículos autorizados a circular sobre as vias urbanas e rurais pelo Código de Trânsito Brasileiro. A legislação federal diz que os ciclistas têm preferência sobre os veículos automotores e estipula dois tipos de multas diferentes para os motoristas que não respeitam a bicicleta: deixar de guardar a distância lateral de 1,5 m ao passar ou ultrapassar bicicleta (infração média) e deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito ao ultrapassar ciclista (infração grave).

Essa mesma lei diz que é dever dos órgãos do poder Executivo, incluindo os estaduais, planejar e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas.

Fonte:

http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/julho/alunos-fazem-bicicletas-de-bambu-em-centro

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Novara Gotham: a bicicleta com marchas infinitas


Novara Gotham: a bicicleta com marchas infinitas

  
foto
O que você acha de ter uma bicicleta com um número infinito de marchas? Se tal ideia ainda não havia passado pela sua cabeça, saiba que a Novara Gotham já veio ao mercado para revolucionar a forma como você anda sobre duas rodas — trata-se de uma bike que ajudará qualquer ciclista a ter constantemente a quantidade necessária de resistência quando estiver pedalando.
Para facilitar todo o processo, a Novara Gotham tira a preocupação em ir “clicando” entre as marchas no decorrer do caminho — agora, isso é ajustado de forma mais automática. Como resultado, ela não limitaria a sua desenvoltura, pois acompanharia o seu ritmo com uma resistência apropriada para cada situação.
Assim, esse sistema é continuamente variável e lhe permite adequar a bicicleta a seu gosto, sem ter mais aquele “sofrimento” de lidar com uma quarta marcha muito leve ou uma quinta muito pesada. Agora, será possível achar o meio termo. Além disso, segundo reportado pelo site POPSCI, toda essa tecnologia é interna, o que levaria a uma rara necessidade de reparo e a uma maior proteção.

Até Da Vinci está envolvido nessa história

Acredite: a Novara Gotham e suas marchas infinitas possuem uma ligação com Leonardo Da Vinci. Isso porque esse gênio italiano esboçou, em 1490, uma transmissão continuamente variável que nunca havia sido construída.

No entanto, cerca de 500 anos depois, Donald Miller — um corretor de imóveis que virou inventor — utilizou a ideia de Leonardo Da Vinci para adequá-la às bicicletas. O resultado foi o sistema NuVinci, que passou por algumas modificações e aperfeiçoamentos desde então.
Hoje, a versão NuVinci N360 trouxe a possibilidade das marchas infinitas, o que proporciona mais praticidade e prazer a qualquer ciclista — pelo menos, para aqueles que consigam desembolsar cerca de 1300 dólares em uma Novara Gotham.

terça-feira, 17 de julho de 2012

DUPLA FACE - RJ 24/07


O que você faz quando não está fazendo o que você sempre faz?
Muita gente tem projetos pessoais engajados e interessantes que merecem ser compartilhados entre amigos e interessados. Assim surgiu a ideia de organizar o Dupla Face. Encontros onde vamos realizar trocas de experiências entre pessoas que adoram criar, planejar e fazer algo diferente fora do trabalho.


Nessa primeira edição, o tema será sobre a busca de uma forma de transporte mais inteligente, através de bikes, revolução dos pedestres e ocupação do espaço público.


Nossos amigos desse evento serão:


BIKE ANJO
O objetivo do coletivo é ajudar
pessoas que querem começar a utilizar uma bike como transporte, ou até mesmo ensinar pessoas que nunca utilizaram uma a dar sua primeira pedalada.
Colaboradores espontâneos acompanham interessados, e dão dicas de como utilizar a bike para se deslocar pelas cidades com trânsito muitas vezes agressivo.
O projeto hoje já se espalhou por inúmeras cidades do Brasil. http://bikeanjo.com.br/




CICLOVIAS INVISÍVEIS
Projeto de graduação da fotógrafa carioca Michelle Castilho, que reúne em um blog fotos de usuários de bikes no Rio de Janeiro dividindo as ruas com os carros. Discutindo a segurança e compartilhamento das vias entre todos os tipos de veículos.
http://cicloviasinvisiveis.blogspot.com.br/




NUVEM MÓVEL
Coletivo carioca que discute a relação entre transporte e uso do espaço urbano. Através de música, arte e bikes eles defendem a retomada do espaço público e o respeito a ciclistas, pedestres e cidadãos.
http://facebook.com/anuvemmovel


LOCAL: COMUNA - R. Sorocaba, 585 - Botafogo
20h - Entrada Grátis


Realização: Coletivo Ovo + amigos 
http://coletivoovo.tumblr.com/


Trecho de 500 metros da ciclovia "Caminho Verde", do Metrô, é interditado para obras de melhoria



Trecho de 500 metros da ciclovia "Caminho Verde", do Metrô, é interditado para obras de melhoria: 


Um trecho de cerca de 500 metros da ciclovia “Caminho Verde”, do Metrô, entre o Viaduto Aricanduva e a estação Penha, paralelo à Av. Radial Leste, ficará interditado até novembro para obras de melhoria.

Os ciclistas poderão utilizar uma rota alternativa pela calçada oposta da Av. Radial Leste, acessando-a com segurança em faixa sinalizada na travessia da Aricanduva e na passagem subterrânea da estação Penha, nas extremidades da interdição.

A bicicleta deve ser empurrada no trajeto do desvio. Veja o mapa de desvio e informações no site do Metrô:http://www.metro.sp.gov.br/sua-viagem/bicicletas/ciclovia.aspx. O local já se encontra devidamente sinalizado.

Mais informações pelo telefone 0800-7707722 (todos os dias, das 5h30 às 23h30) ou pelos demais canais de relacionamento do Fale Conosco, do site Metrô: http://www.metro.sp.gov.br/fale-conosco/index.aspx



GOOGLE RELANÇA MY TRACKS para CICLISTAS (Aplicativo ANDROID)


Google relança Minhas Trilhas para Android

my tracks logo Google relança Minhas Trilhas para AndroidO Google liberou uma nova versão de seu aplicativo Minhas Trilhas (também conhecido como “Os Meus Percursos”) para Android. Com uma interface totalmente renovada, o app oferece um modo fácil de gravar e compartilhar trajetos via GPS.
“Minhas Trilhas registra o seu caminho, velocidade, distância e altitude, enquanto anda, corre, anda de bicicleta ou faz qualquer outra atividade ao ar livre. Durante a gravação, você pode visualizar os seus dados ao vivo, anotar o trajeto e ouvir anúncios de voz periódicos sobre seu progresso”, explicou o buscador.
Além de contar com suporte a versão 4.0 do Android, o Minhas Trilhas também apresenta integração com o Google+, Facebook e Twitter. Você ainda pode adicionar seus dados no Google Maps e Tabela (Beta) do Google Drive e Docs.
Caso você tenha interesse em registrar mais dados, por exemplo, frequência cardíaca, o aplicativo traz suporte a sensores biométricos de terceiros, como o Zephyr HXM e Polar Wearlink, ambos com tecnologia Bluetooth.
my tracks e1342380505607 Google relança Minhas Trilhas para Android

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Google inclui rotas de bicicleta no Maps


Google inclui rotas de bicicleta no Maps

Ciclovias e regiões propícias ao uso de bicicletas são exibidas no Google Maps, para Android, na Europa e Austrália

Wikimedia Commons
Bicicletas em Berlim
Bicicletas em Berlim: a nova opção está ativa na versão do Maps para Android
São Paulo - O Google Maps passa a exibir, a partir desta quinta-feira, na Europa e Austrália, uma nova ferramenta para auxiliar os ciclistas. O recurso, disponível nos Estados Unidos desde 2010, mostra ciclovias e regiões propícias ao ciclismo àqueles que buscam um determinado endereço na plataforma.
A nova opção está ativa na versão do Maps para Android e mostra rotas sem montanhas ou obstáculos difíceis para quem está utilizando uma bicicleta como meio de transporte.
"Sabemos como a bicicleta é popular em várias partes do mundo, então decidimos incluir esses dados, que ajudam o ciclista a encontrar rotas eficientes e a evitar ruas muito movimentadas ou montanhas. Essa personalização do Maps visa incentivar as pessoas a pedalar", diz Kai Hansen, gerente de produto da companhia no blog oficial do Google.
A empresa americana de buscas está ainda pedindo para os próprios ciclistas atualizarem as rotas através de um software chamado Map Maker. "Estamos encorajando os adeptos da bicicleta a ajudarem seus colegas por meio desses updates."

domingo, 15 de julho de 2012

Metade das bicicletas mais famosas de Paris foram feitas em Portugal


Metade das bicicletas mais famosas de Paris foram feitas em Portugal   


A Velib' é de quem quiser pedalá-la: há cinco  anos que integra a rede de transportes públicos da capital francesa, aluga  "liberdade, ecologia e saúde", empresta "vida parisiense" a visitantes e  moradores, e é uma bicicleta 'made in' Portugal.  

São 23 mil e fazem no domingo cinco anos. Estão espalhadas pelos 1700  pontos de acesso em toda a cidade e arredores. Funcionam 24 horas por dia,  sete dias por semana. Têm habitués, fãs e curiosos. 
As Velib' são as bicicletas mais famosas de Paris, e metade das que  correm a cidadeforam feitas em Portugal. Este sistema de bicicletas urbanas  foi "um ponto de partida muito importante" para a empresa Órbita, disse  à Lusa o presidente da empresa, Aurélio Ferreira. Em cinco anos, estas bicicletas fizeram mais de 130 milhões de trajetos  e conquistaram mais de 220 mil clientes anuais. Em 2011 foram alugadas mais  de 30 milhões de vezes. "Hoje, o mundo está todo preocupado com a mobilidade, e somos consultados  permanentemente para bicicletas urbanas. Estamos com um sistema de bicicletas  urbanas que está a ter uma grande aceitação em Portugal e em todo o mundo",  afirmou. 
Este modelo, que os pés do mundo inteiro pedalam em Paris, é "muito  especial" e "continua atual". O responsável diz que a empresa tem apenas  substituído algumas peças com desgaste normal, e garante que tudo "está  a funcionar impecavelmente". Os ciclistas, dos ocasionais aos diários, confirmam.
Sílvia Pinto tem 45 anos, vive em São Paulo, no Brasil, e é administradora.  Encostou a sua Velib' para tirar uma fotografia. Está de férias em Paris  com a família, que também encostou, e que espera agora por ela. 
Todos gostam "muito" de andar de bicicleta, e por isso procuraram o  serviço: "Foi muito simples. Na esquina do nosso hotel havia um ponto de  bicicleta. Põe-se o cartão de crédito, pega-se na bicicleta e anda-se pela  cidade inteira. É uma bicicleta de ótima qualidade, funciona super-bem.  Delícia. Tudo dez!", disse à Lusa. Luciano Iaçu e Nicolás Salores, ambos estudantes, e ambos com 25 anos,  são argentinos. Vieram de Buenos Aires passar férias em Paris.  
Contam à Lusa que o posto de turismo os informou de que este serviço  existia e estava acessível a turistas: "Decidimos usá-las. Temo-las usado  em vez do metro, e quando já estamos cansados de andar a pé. Assim vemos  muito mais da cidade", afirmaram. Também Magali Lambert, de 58 anos, não tem razões de queixa. Esta parisiense  é utilizadora diária da Velib' desde o início do projeto. 
"Utilizo-a todos os dias, sempre que posso. Vendi recentemente o meu  carro porque estava farta. É muito caro em Paris. Subscrevi o serviço anual,  pago 29 euros por ano, e posso utilizar gratuitamente a bicicleta por períodos  de meia hora. Sou muito mais feliz", contou.  As bicicletas, diz, "são boas e robustas". Não percebe, acrescenta,  como é que "há quem consiga estragar algumas". 
"O serviço está cada vez melhor, mas podia melhorar ainda mais se houvesse  apenas bicicletas na cidade, se os carros fossem apenas para quem não pudesse  deslocar-se de outra forma", concluiu.  

Diário Oficial de SP sugere: não use bicicleta nas ruas


Reportagem de capa do jornal do governo paulista relaciona acidentes envolvendo ciclistas com aumento do número de pessoas que adotam a magrela como meio de transporte



São Paulo – Em reportagem publicada nesta quarta-feira, o Diário Oficial do Estado de São Paulo associa o aumento do número de acidentes envolvendo ciclistas no estado com uma maior adesão da população à esse meio de transporte sustentável para os deslocamentos diários.
Reprodução do Diário Oficial de SP

A matéria, assinada pela assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde, informa que, a cada dia, 9 ciclistas são internados em hospitais públicos, vítimas de acidentes de trânsito, e pelo menos uma pessoa morre. Ano passado, segundo a secretaria, as internações custaram R$3,25 milhões à administração paulista.

Intitulada “Mais ciclistas, mais acidentes”, a reportagem (acesse aqui) traz também a visão de um médico do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas, da USP, de como evitar acidentes em um estado desprovido de infraestrutura adequada para ciclistas. O especialista sugere: "para não colocar a vida de quem pedala em risco, recomendo não usar a bike no trânsito de São Paulo. É uma opção segura de lazer em cidades menores, parques públicos e em ciclovias instaladas na capital, aos domingos". A matéria, no entanto, não chega a consultar as vítimas, ou seja, os próprios ciclistas.

Adeptos das magrelas não concordam com a abordagem feita pelo órgão. “A matéria ignora que ciclistas que pedalam nas ruas dificilmente caem sozinhos. Desconsidera que traumas graves nos membros inferiores são geralmente causados por rodas ou para-choques de veículos maiores”, diz o ciclista Willian Cruz, em seu blog Vá de Bike, um dos mais ativos no meio.

“Também ignora solenemente os atropelamentos e ameaças à vida do ciclista, sejam intencionais, por imperícia ou negligência na condução do veículo maior. Passa ao largo do respeito à vida, do compartilhamento, do uso comum do espaço público. E atropela todas as noções de civilidade ao isentar motoristas de culpa, atribuindo-a única e exclusivamente ao ciclista, usando um exemplo de claro desrespeito à vida como regra geral e suposta falha do ciclista”, critica.

Motoqueiros se acidentam mais

Apesar da reportagem destacar os custos com o tratamento de ciclistas acidentados no trânsito, é outro tipo de transporte que mais causa vítimas no estado. Dados recentes do Ministério da Saúde mostram que São Paulo tem o maior número de internações por ano por acidente de trânsito. Detalhe: das 19.792 vítimas hospitalizadas em 2011, 48,1% eram usuários de motos.