terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sem espaço para guardar a bicicleta em casa? Pendure-a



Se gosta da sitcom Seinfeld, então lembra-se certamente da bicicleta – uma Klein – constantemente pendurada na sala de estar do humorista. E não era para menos, Jerry Seinfeld viva em Nova Iorque, num pequeno apartamento, sem espaço para guardar a bicicleta.

Foi a pensar nos milhões de ciclistas que passam pelo mesmo problema todos os dias que Andrew Mountain desenhou um armazenador de bicicletas ainda mais sui generis que o de Seinfeld: fica no tecto do seu apartamento.

Chamado Floaterhoist, este equipamento é fácil de manusear e utiliza três cordas para agarrar o quadro da bicicleta e elevá-lo. Como pode ver no vídeo, o sistema é muito parecido com o dos estores convencionais.

De acordo com Mountain, este equipamento poderá içar e segurar até 25 kgs e três metros de altura.

O Floaterhoist está a receber finaciamento no site Kickstarter. Se acreditar nesta ideia, então pode ajudar Mountain a tornar o projecto comercial (ainda tem 18 dias). Veja o vídeo para tirar as dúvidas.



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Bicicletas elétricas podem ser alternativa para transporte

Bicicleta verde é capaz de percorrer distâncias médias, de forma econômica, sem fazer barulho e sem emitir gases poluentes





O videomaker Alexandre Paschoalini, que há seis meses utiliza uma bicicleta elétrica


São Paulo - A recente e polêmica implantação de ciclofaixas na cidade de São Paulo pode abrir espaço – a médio prazo – para a utilização de um novo tipo de meio de transporte: as bicicletas elétricas, veículos capazes de percorrer distâncias médias, de forma econômica, sem fazer barulho e sem emitir gases poluentes.

De acordo com um estudo da empresa de pesquisa de mercado americana Pike Research, os veículos elétricos de duas rodas irão vender mais do que os de quatro rodas nos próximos anos. Dentro desse filão, as bicicletas elétricas corresponderão por 56% do mercado, contra 43% das motocicletas, e cerca de 1% de scooters.

Por enquanto, o maior mercado consumidor desse tipo de veículo é o asiático, impulsionado pela China, responsável por 95% das aquisições. Segundo estimativas, a China produz cerca de 21 milhões de bicicletas elétricas anualmente. O uso é tão comum que o código de trânsito local classificou as bicicletas elétricas como bikes comuns, o que isenta os usuários de carteira de habilitação para seu uso.

Entretanto, Oriente Médio e África lideram em crescimento, aponta a Pike Research. A expectativa é que o número de bicicletas elétricas vendidas na África cresça 56% anualmente até 2016. A empresa não possui números sobre o mercado brasileiro.

Além do preço, outra vantagem que justifica o número maior de vendas das bicicletas em relação aos carros elétricos é a eficácia energética. Enquanto uma bike precisa 2 kWh para percorrer 100 quilômetros, um carro elétrico exige de 15 a 20kWh - ou seja, um ciclista precisa de cerca de 10% da energia de um motorista.

Além disso, ele possui maior mobilidade em relação às baterias, que podem ser removidas e recarregadas remotamente, diferente dos carros que exigem toda uma infraestrutura instalada.


Adeptos em São Paulo


Morador do bairro da Consolação, o videomaker Alexandre Paschoalini, 28 anos, utiliza sua bicicleta elétrica, diariamente, para ir ao trabalho, no bairro da Vila Madalena. Em média, ele percorre uma distância de 12 quilômetros.

Segundo ele, cada viagem de ida e volta consome uma carga da bateria, que ele recarrega toda noite, após o trabalho. Em média, cada recarga adiciona 25 centavos à sua conta de luz (se fosse ao trabalho de ônibus, Alexandre gastaria seis reais).

“Gosto da sensação de me movimentar em meio ao trânsito parado, mas seria muito melhor se existisse uma via exclusiva para ciclistas, com mais segurança”, afirma ele.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Toyota cria bicicleta capaz de ler a mente e monitorar os batimentos cardíacos


Toyota cria bicicleta capaz de ler a mente e monitorar os batimentos cardíacos

A bicicleta PXP tem o design inspirado no carro Toyota Prius (detalhe). (Foto: Divulgação)A bicicleta PXP tem o design inspirado no carro Toyota Prius (detalhe). (Foto: Divulgação)
Se o design de um carro fosse “transferido” para uma bicicleta, como ela seria? A Toyota, em parceria com a empresa Parlee e engenheiros da Deeplocal, criou a bicicleta PXP (Prius x Parlee) - a versão de duas rodas do carro híbrido Toyota Prius, mas com uma diferença bem básica: essa bicicleta pós-moderna e motorizada é guiada com o “poder da mente”.
O capacete permite ao usuário trocar a marcha por meio de neurotransmissores. (Foto: Divulgação)O capacete permite ao usuário trocar a marcha por
meio de neurotransmissores. (Foto: Divulgação)
Usando um capacete especial, é possível trocar a marcha da bicicleta sem usar um músculo sequer. Ao pensar em “Shift up” ou “Shift down”, a marcha aumenta ou reduz a velocidade automaticamente. A tecnologia envolvida, ao contrário do que pode parecer, é relativamente simples.
O capacete permite ao usuário trocar a marcha por meio de neurotransmissores. Isso se tornou possível com a instalação de um iPhone que usa um aplicativo especial. O software monitora, além da velocidade e o ritmo empregado no trajeto percorrido, o batimento cardíaco, as ondas cerebrais e até mesmo os hábitos do ciclista. Isso quer dizer o aplicativo pode memorizar trajetos.
Os que possuem dificuldade em se concentrar não precisam se preocupar. A função de “ler a mente” pode ser desativada e o controle do trajeto e a velocidade da bicicleta passam a ser feitos com simples toques na tela do iPhone.
Um software no iPhone monitora os batimentos cardíacos e memoriza trajetos. (Foto: Divulgação)Um software no iPhone monitora os batimentos cardíacos e memoriza trajetos. (Foto: Divulgação)
Da mesma forma que o carro Prius, a PXP foi pensada de maneira a facilitar o uso, por isso foi montada seguindo um modelo aerodinâmico. Feita totalmente de fibra de carbono, a bicicleta foi testada nos túneis de vento do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
Ainda não há previsão de lançamento da PXP. Enquanto isso não acontece, conheça como a bicicleta foi desenvolvida assistindo o vídeo abaixo: