quinta-feira, 30 de junho de 2011

CIDADES , BICICLETAS E O FUTURO DA MOBILIDADE / SESC


Exposição Bicicleta, histórias e curiosidades - RJ


Cidade dos EUA ganha quiosques de auto-atendimento para reparo de bicicletas


Cidade dos EUA ganha quiosques de auto-atendimento para reparo de bicicletas


Idealizado por dois ciclistas, o Bike Fixtation funciona como uma vending machine


Editora Globo
Bike Fixtation permite que qualquer ciclista concerte sua própria bicicleta. (Foto: Divulgação)
Em seus longos passeios de bicicleta pela cidade de Mineápolis, nos Estados Unidos, Chad e Alex ficaram na mão diversas vezes por conta de um pneu furado ou vazio. A situação levou os amigos a pensar em uma alternativa para consertar suas bikes, a qualquer hora do dia, sem precisar da ajuda de borracheiros. Assim nasceu o quiosqueBike Fixtation.

Equipado com acessórios para pequenos reparos como troca e ajuste de bancos e guidões e bomba para encher pneus, entre outros, o negócio permite que qualquer pessoa conserte a sua própria bicicleta.

O preço é sugerido de acordo com a tarefa que o ciclista deseja desempenhar em sua bike. A máquina funciona à base de moedas, como uma vending machine. O negócio também dá espaço para a venda de chocolates, balas e biscoitos para os viajantes que desejam fazer um lanchinho.

Dois quiosques da marca já estão instalados em estradas da região. Aos que desejam adquirir uma unidade do negócio, Chad e Alex dão apoio para instalação, manutenção, divulgação e administração das máquinas.

http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI245217-17180,00.html
FONTE : 

sábado, 25 de junho de 2011

BICICLETADA ZONA OESTE - 2011


Bem-vindo!

Image


A Bicicletada é um movimento sem líderes inspirada na Massa Crítica, ou Critical Mass, uma "coincidência organizada" que começou a tomar as ruas de São Franscisco nos EUA no início dos anos 90.

Veja a definição de Bicicletada(external link) e Massa Crítica(external link) na wikipedia, e a página deLegislação para referências.

As bicicletadas brasileiras, bem como esse site, são uma criação coletiva de todos os participantes, portanto fiquem à vontade para criar a sua própria bicicletada e alterar o conteúdo.


BICICLETADA ZONA OESTE 

terça-feira, 21 de junho de 2011

Bicicleta é rejeição a status, diz David Byrne em entrevista


O David Byrne que vem para Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) só cantará no chuveiro.

Quem diz é o próprio, em entrevista. Apesar de ser mais conhecido aqui por sua música, desde que liderou a banda Talking Heads nos anos 70/80, e por sua relação intensa com o Brasil (revigorou Tom Zé e Mutantes), o tema de sua nova visita é bicicleta, ou o seu espaço na cidade.

Autor de "Diários de Bicicleta" (R$ 49, 336 págs.), lançado no Brasil no fim de 2009 pelo selo Amarilys, da editora Manole, o escocês radicado em Nova York, 59 anos, estará no último dia da Flip (10/07/2011, às 11h45). Na mesa "Tour dos Trópicos", debaterá com o especialista em transporte urbano Eduardo Vasconcellos.

No dia 12/07/2011, estará em São Paulo para discutir mobilidade urbana no Sesc Pinheiros.

A morte do empresário Antonio Bertolucci, atingido por um ônibus enquanto pedalava em São Paulo, ocorreu após o envio das questões por escrito (foi encaminhada depois uma questão adicional, que Byrne não respondeu).

Mas ele falou sobre a raiva descontrolada por trás de casos como o do motorista que atropelou um grupo de ciclistas em Porto Alegre. Disse que também se irrita com atitudes de ciclistas. "Mas nem por isso os atropelo!"

O artista, que já desenhou suportes para bicicletas que hoje estão espalhados por Nova York, conta que não levará um modelo dobrável a Paraty, como costuma fazer nas viagens.

"As companhias aéreas estão muito rigorosas. Mas com sorte consigo alugar uma e dar umas voltas pelo litoral."

 O título "Diários de Bicicleta" remete aos "Diários de Motocicleta" de Che Guevara. É uma maneira de dizer que cicloativismo é uma forma de guerrilha?

David Byrne - O titulo tem um pouco de brincadeira, também --a bicicleta é consideravelmente menos macho que uma moto, mesmo uma caindo aos pedaços como era a dele [Che].

Se é uma forma de ativismo? Sim, da forma mais profunda possível. Representa, para mim, uma decisão silenciosa de ter uma vida mais humana diante de um mundo que frequentemente nos seduz com o oposto --progresso e novidade que temos de comprar. É também uma rejeição de status --o que torna isso quase antidarwiniano.

Como o cicloativismo pode mudar a realidade?

É um pequeno passo. Como alguém que decide não comer carne em toda refeição. Muito pequeno, mas que funciona. Não calculei quanto economizei ao abrir mão de um carro, mas desconfio que foi bastante, especialmente aqui em Nova York.

Embora você tenha estado várias vezes no Brasil e tenha uma relação forte com o país, não há nenhum capítulo brasileiro nos seus "Diários de Bicicleta". Por quê?

Não pedalei muito [no Brasil] --uma vez em São Paulo, um pouco no Rio, uma vez na Bahia. Poderia ter exagerado o quanto andei de bicicleta para escrever principalmente sobre o meu interesse em todas as coisas do Brasil, mas seria meio falso parecer que eu tivesse explorado essas cidades de bicicleta.

Como foi o convite e por que topou vir à Flip? Qual a sua expectativa para o festival? Pretende falar apenas de bicicleta, ou haverá espaço para música e para literatura? Há alguma chance de você cantar?

Acho que o pessoal da Flip soube que eu estava fazendo esses eventos sobre bicicletas e cidades em outros países e que meu giro sul-americano pra fazer isso seria na mesma época do festival --o qual eu já conhecia, claro--, então perguntaram se eu tinha como levar isso para a Flip.

É meio inusual --não vou ler meu livro e hesito em chamá-lo de literatura--, mas deve haver debate e troca de ideias. Não é ruim misturar disciplinas, juntá-las um pouco. Não acho que vou cantar em nenhum momento, exceto no chuveiro.

Li que em toda viagem você leva uma bicicleta dobrável. Levará uma a Paraty?

Não, as companhias aéreas estão muito rigorosas. Mas com sorte consigo alugar uma e dar umas voltas pelo litoral.

Mas você sabia que Paraty é uma cidade histórica cujo centro é pavimentado com pedras que não convidam a pedalar?

Mas é uma cidade pequena, então caminhar será legal.

Depois da Flip você participará em São Paulo de uma conferência sobre bicicletas e urbanismo [um fórum no Sesc Pinheiros no dia 12]. Poderia dar mais detalhes a respeito?

O evento de São Paulo será mais típico. Um evento como esses inclui um representante do governo municipal, um [órgão] ativista local de novas formas de transporte, um historiador ou urbanista e eu. Cada um faz uma apresentação curta e então abre-se para perguntas e respostas. A maioria das perguntas normalmente são dirigidas à pessoa da prefeitura (que em alguns casos é o prefeito), o que é bom, pois mostra que o público está mais interessado em melhorar sua própria situação do que comigo.

São Paulo acaba de atingir a marca de 7 milhões de veículos e conta, segundo dados de entidades do setor, com apenas 57 km de vias para bicicletas, boa parte delas dentro de parques. O que você sabe sobre a cidade em relação a isso e como vê a situação?

A cidade é enorme, se espalha por toda parte, então ir de um lugar a outro de bicicleta não é realmente possível. Talvez seja possível com uma combinação entre trem e bicicleta (se os trens tiverem espaço para bicicletas)... E, se algumas pessoas trabalharem ou tiverem vida social relativamente perto de suas casas, então fica relativamente fácil fazer redes locais.

Embora as ciclovias em parques sejam maravilhosas --eu as uso aqui [em Nova York] para cruzar a cidade sem pegar muito trânsito--, não resolvem a questão do transporte público.

Tendo a ver as bicicletas como um meio de locomoção, como parte de uma rede de transporte (trens, ônibus, troles), e não em primeiro lugar como forma de diversão, esporte ou exercício. Fazer mountain bike ou ciclismo é legal, assim como pedalar aos domingos no parque, mas essas atividades tendem a ser encaradas como algo à parte de nossa vida, sem estarem integradas à nossa rotina diária.

Você cita no livro que o tráfego de bicicletas em Nova York cresceu 35% entre 2007 e 2008. O que é preciso para uma cidade alcançar isso?

Não sou especialista nessas estatísticas --algumas ciclovias estavam surgindo naquela época, mas muitas mais ainda não saíram--, então não tenho certeza. Eu desconfio que era o zeitgeist.

Você viu o vídeo em que um motorista atropela um grupo de ciclistas em Porto Alegre em fevereiro? O que acha dessas coisas?

Sim, eu vi isso. E também houve casos em que a polícia de NY tratou ciclistas desse jeito. Há aí muita raiva. Eu mesmo me irrito com ciclistas que não param no sinal, que competem desrespeitosamente com pedestres ou que pedalam na direção errada. Mas nem por isso eu os atropelo!

No livro você critica os projetos de Le Corbusier para cidades em meio a uma rede de vias expressas. O que acha de Brasília (e de Niemeyer e Lúcio Costa) nesse aspecto?

Bem, embora Nimeyer tenha projetado prédios bonitos e espetaculares, me parece que Brasília não é uma cidade que socialize as ruas --pelo menos não na área planejada que eles criaram. Le Corbusier tem a famosa frase: "Temos de matar a rua". Esses arquitetos odiavam o caos das ruas, a falta de ordem --mas há nisso vida e criatividade também. Uma rua viva é como um recife de coral --há todo tipo de coisa acontecendo ao mesmo tempo, há ordem, mas não uma ordem imposta. Em vez disso, há uma ordem emergente, que surge naturalmente da interação dos seus habitantes.

No final dos "Diários de Bicicleta" você menciona a influência de "Verdade Tropical", de Caetano Veloso, para seu livro. Poderia explicar melhor?

O livro de Caetano, com seus muitos desvios e digressões, e o de WG Sebald ("Os anéis de Saturno" [também citado]) --que usa um passeio pelo interior da Inglaterra como um fio ligando um monte de estórias à história--, foram inspiração e modelos para o que eu esperava que meu livro pudesse ser. Senti que seguir uma linha de pensamento, de interesse e curiosidade, pode ser semelhante a como nós descobrimos o mundo em nossas vidas, e embora as conexões racionais não sejam sempre claras, o caminho ainda pode soar natural e familiar.

Como a sua experiência de ciclista influencia seu trabalho artístico?

Não muito, embora a experiência [de pedalar] signifique que eu posso parar e o olhar para alguma coisa, alguém ou algum lugar sempre que eu quiser. Eu às vezes então tiro uma foto --que não é propriamente arte, mas uma forma de anotação visual.

Quais os seus atuais trabalhos artísticos/musicais? Tem planos de tocar ou exibir algum trabalho no Brasil?

Gostaria de ter levado minha última turnê ao Brasil. A crise econômica impediu. Bem, tentarei na próxima. No momento trabalho em outro livro, desta vez sobre música. Também estou trabalhando numa espécie de musical sobre Imelda Marcos [ex-primeira-dama das Filipinas] e a revolta popular que removeu os Marcos do poder. Deve demorar um ano até terminar, mas começamos uma oficina amanhã. Bem excitante.

Você revigorou Tom Zé e ajudou a revalorizar os "Mutantes". Que artistas brasileiros atuais lhe agradam? Pensa em lançar algum deles?

Deixei para Yale Evelev continuar com o selo que comecei [Luaka Bop]. Não sei dos planos dele em relação a artistas brasileiros.

Lenine, Tiê, Tulipa, Céu, Fino Coletivo, Cidadão Instigado... Há muita coisa que gosto entre o que ouvi recentemente!

FONTE : http://www.jornalfloripa.com.br/artisticasenovelas/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=2498

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Fragmentada, cidade terá primeira rota de bicicletas


Bicicleta na Paulista
Antônio Bertolucci não tinha cargo nem idade para ser ciclista em São Paulo. No imaginário da cidade, são os jovens e os operários que pedalam; são pessoas com o senso de responsabilidade não muito apurado; uma turma que parece não ter gosto pela vida, pois se mete a andar em lugar destinado a carros e caminhões.
Sendo presidente do Conselho de Administração do Grupo Lorenzetti e estando com 68 anos de vida, o lugar de Bertolucci teria de ser dentro de um carro com vidros escuros, blindado e conduzido por motorista particular. É o senso comum.
E por pensar assim é que a cidade se desenvolve fragmentada. Cada pessoa no seu lugar, sem compartilhar conhecimento nem espaço, cercada por seus conceitos e vítimas do preconceito. Estamos todos condenados a não pensar “fora da caixa”.
A batalha do trânsito reflete esse nosso comportamento e o atropelamento e morte de Bertolucci, na manhã de segunda-feira, dia 13/06, expôs mais uma vez estas diferenças. Cada um se juntou a seu grupo e defendeu sua tese, sem direito a réplica ou reparações.
Jornalista e tendo coberto o tema no Jornal da CBN, que apresento todas as manhãs, recebi uma série de mensagens de cidadãos comentando o caso. Houve quem dissesse que a morte ocorreu porque a cidade não tem estrutura para bicicleta; quem criticasse o atrevimento das pessoas que se arriscam a pedalar; quem tivesse culpado o motorista de ônibus sem sequer entender o caso; quem reclamasse da mídia por destacar o fato apenas quando a vítima é importante.
No que toca a minha profissão, respondo com tranquilidade. A relação da cidade com a bicicleta sempre esteve na minha pauta, e você, caro e raro leitor dos meus blogs, é testemunha. Nem sempre o atropelamento de um ciclista, contudo, ganha o espaço mais alto da página de jornal. Começa pelo fato de que muitos só chegam ao nosso conhecimento depois que se transformaram em estatística. Leve em consideração, ainda, de que notícia é algo inusitado, que chame atenção ou mobilize as pessoas. Um empresário rico morrer a bordo da bicicleta não é comum. Vira manchete.
Erramos, sim, quando estigmatizamos o debate. Ou não aprofundamos a discussão. E para não ser conivente com esta prática, aproveito a parte final deste post para falar de algumas informações interessantes na cobertura jornalística da morte de Bertolucci.
André Pasqualini, do Instituto CicloBR, chama atenção para o fato de que a cidade não ficou mais ou menos perigosa para pedalar devido a esta morte. Como um dos paulistanos que mais entendem deste assunto, ressalta o fato de que temos duas realidades diferentes na capital. No centro expandido os acidentes com bicicleta são raros, enquanto na periferia a mortandade é absurda.
Ele foi um dos responsáveis por convencer a SPTrans a realizar treinamento com os motoristas de ônibus e o resultado – apresenta a estatística – é evidente. Se em 2006 morreram 28 ciclistas em acidentes com ônibus; em 2008, foram 15.
Fazer com que as diferentes partes da cidade se entendam, se respeitem e se enxerguem é um objetivo também da Companhia de Engenharia de Tráfego – CET, segundo o diretor Irineu Gnecco Filho. A companhia aposta na redução da velocidade dos carros – o limite passou para 60km na maioria dos corredores – e no poder pedagógico da ciclofaixa de lazer. São 48km abertos apenas nos domingos, das 7h às 16h, tempo suficiente para que famílias inteiras desfilem por lá. Um pai que ande de bicicleta neste período ao lado de seu filho passa a olhar de forma diferenciada para os ciclistas durante a semana quando ele estiver no comando do automóvel.
A CET entende que a redução em cerca de 20% no número de ciclistas mortos – foram 61, em 2009, e 49, em 2010 – demonstra que as ações da cidade vão pelo caminho certo
São Paulo pela sua dimensão precisa muito, sem dúvida. E uma das alternativas, já discutidas neste blog (leia aqui), é a criação do Mapa de Rotas com a sinalização dos trajetos mais usados por ciclistas. O primeiro teste será feito, até o fim do mês, no bairro do Brooklin, na zona sul, anuncia a CET. “É impossível segregar o tráfego de bicicleta em toda a cidade”, disse Gnecco Fº e, por isso, indicar as ruas e avenidas apropriadas para pedalar é mais viável.
É preciso, porém, consultar os ciclistas paulistanos, pois se corre o risco de se demarcar ruas e avenidas que não são as mais interessantes para o deslocamento deles. Criar rotas artificiais pode prejudicar uma ideia que é bem-vinda.
Maior problema, ainda, é que boa parte dos tais projetos pilotos – neste e em outras áreas públicas – morrem em si mesmo, servem apenas como cartão de visita para campanha eleitoral. Que este plano de rotas, que se iniciará agora, tenha a marca de Bertolucci, empresário que superou estigmas, encarou preconceito e, apesar de ter morrido de forma trágica, mostrou que a cidade pode ser mais coesa.

http://colunas.epocasp.globo.com/adotesp/2011/06/16/fragmentada-cidade-tera-primeira-rota-de-bicicletas/FONTE - 

quinta-feira, 16 de junho de 2011

BICICLETADA 24/06/2011


http://bicicletada.org/saopaulo

Bicicletada acontece em São Paulo toda ultima sexta-feira do mês.
Nos reunimos na Praça do Ciclista (external link)( esquina da avenida Paulista com a Consolação ).
O encontro começa a partir das 18 horas e saímos em massa crítica por volta das 20 horas, ocupando as ruas para festejar a bicicleta como meio de transporte.
A Massa Crítica Paulistana convida as pessoas a ocuparem o espaço público de maneira inteligente.
Sempre com muita alegria, pessoas em seus veículos não-motorizados irão comemorar de uma maneira nada tradicional a "Mobilidade" de todos os cidadãos da cidade.

"Você aí parado, comemorar conosco, é o melhor lado!"

Aqui todo mundo é bem vindo, não importa o valor do seu carro ou a grife da sua cueca, venha como puder.....
A Bicicletada Paulistana (Critical Mass(external link)) acontece sempre na última sexta feira do mês há mais de 6 anos, e em mais de 400 cidades do mundo, simultaneamente. Para participar, a única obrigatoriedade é comparecer no ponto de encontro com um meio de transporte não motorizado. Pode ser Bicicleta, Patins, Skate ou até mesmo com seus próprios pés.
Não tem bicicleta ou não sabe pedalar?... sem problemas. Apareça o quanto antes na praça do ciclista ou entre em contato através dos links abaixo e veja como fazer para pegar uma bicicleta emprestada.

Texto: haase



∴LOCAL:
O mesmo de sempre, Praça do Ciclista, que fica no canteiro central da Avenida Paulista, entre as ruas da Consolação e Bela Cintra.

∴HORÁRIO:
O mesmo de sempre, concentração a partir das 18:00 e saída às 20:00.
※Próxima Bicicletada →24/06

∴TRAJETO:
Como sempre, decidido na hora, mas sempre um trajeto que seja possível para toda a massa.

Apareça e confira. Em caso de chuva, a Bicicletada está automaticamente CONFIRMADA, pois quem pedala sabe que depois da tempestade vem o ar limpo, pelo menos por algumas horas.

Calendário Google(external link)

⇒Para saber mais sobre a Bicicletada Zona Leste (realizada toda 2ª Sexta-feira do mês), clique aqui.

ALICATE pedal sem limite !!! 2011junho


quarta-feira, 15 de junho de 2011

UTFPR desenvolve carro elétrico e bicicleta movida a hidrogênio



UTFPR desenvolve carro elétrico e 



bicicleta movida a hidrogênio

Projetos são produzidos pelo "Escritório Verde" da Universidade.
Carro movido a energia elétrica e solar deve ser vendido a partir de 2012.


 A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), através do projeto “Escritório Verde”, desenvolve dois projetos de mobilidade sustentável para Curitiba. Um carro movido à energia elétrica e solar deve estar disponível para vendas em 2012, e o primeiro protótipo da bicicleta movido a hidrogênio deve ser finalizado até o fim do ano.
Pompeo
O Pompeo é um dos primeiros carros elétricos brasileiros, e não emite poluentes. Ele tem espaço para duas pessoas e será carregado através de energia elétrica e solar. Para alimentar o Pompeo são necessários 3 mil watts de energia solar, e 500 watts de energia eólica, o que confere uma autonomia de 200 km. Segundo o coordenador do projeto, Eloy Casagrande Júnior, essa energia custará cinco vezes menos do que os combustíveis utilizados hoje.
A previsão é de que o protótipo final do Pompeo seja homologado até o fim de 2011, quando serão abertas as reservas para as vendas. O engenheiro elétrico Carlos Eduardo da Motta, que participou da concepção do carro, acredita que em 2012 já será possível a produção em série para vendas.
Bicicleta movida a hidrogênio
O projeto surgiu como alternativa ao transporte público. Segundo o criador da bicicleta, Giovani Gaspar, a ideia é alugar as bicicletas em um projeto de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014. O “Escritório Verde” deve ser o primeiro posto de recarga no equipamento.
Segundo Gaspar, o hidrogênio é gerado através da eletrólise da energia solar com água da chuva, o que torna o custo de reabastecimento zero. Para o abastecimento completo da bicicleta, seria necessário um cilindro de hidrogênio que custa cera de R$ 0,60. A autonomia da bicicleta varia entre 60 e 80 km, dependendo do relevo onde for utilizada.
O custo da bicicleta deve ser o mesmo das bicicletas movidas à bateria, entre R$ 2.500 e R$ 3 mil.
FONTE
http://g1.globo.com/parana/noticia/2011/06/utfpr-desenvolve-carro-eletrico-e-bicicleta-movida-hidrogenio.html

GPS para motos resistente à água e poeira chega por R$ 700 BIKE bicicleta também...rs



Aquarius Moto' possui tela de 3,5 polegadas, fone Bluetooth e toca mp3.
Aparelho conta com 2,6 milhões de pontos de interesse no Brasil.


A Aquarius, fabricante de GPS, lançou o "Duas Rodas", um aparelho de navegação para motos (Foto: Divulgação)A Maptec, que desenvolve produtos de tecnologia, lançou o "GPS Aquarius Moto 3.5", aparelho de navegação por GPS para motos com tela de 3,5 polegadas. Resistente à água e poeira, ele conta com 2 GB de memória interna, processador de 500 MHz, mapa do Brasil com 2,6 milhões de pontos de interesse, alerta de radares e capacidade para reproduzir mp3 e mp4. O produto, que vem com fone Bluetooth para ser usado sob o capacete, chega ao mercado em 20 de junho com o preço sugerido de R$ 700, e dá direito a uma atualização gratuita em maio de 2012 (Foto: Divulgação)

EM NOTA SMT E CET LAMENTAM A MORTE DO CICLISTA ANTONIO BERTOLUCCI

Por: CET

EM NOTA SMT E CET LAMENTAM A MORTE DO CICLISTA 

ANTONIO BERTOLUCCI

A  Secretaria Municipal de Transportes e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) têm como prioridade a segurança e a convivência harmoniosa entre motoristas de veículos motorizados e ciclistas na Cidade de São Paulo e lamentam  profundamente a morte do empresário e ciclista Antonio Bertolucci, ocorrida nesta segunda-feira.
São Paulo registrou a morte de 49 ciclistas em acidentes em 2010  e, apesar da queda de 19,7% no número de ciclistas mortos em relação a 2009,  há ainda muito o que fazer para reforçar a segurança no compartilhamento entre os diversos meios de transporte nas vias da de São Paulo.
A bicicleta é o modal que mais cresce na cidade. Pesquisa Origem/Destino 2007 (realizada pelo Metrô) apontou que houve um acréscimo de 183% nas viagens de bicicleta realizadas diariamente na Cidade em dez anos: já são 156 mil.
Nesse sentido, o Programa de Proteção ao Pedestre, lançado em 11 de maio, é um importante instrumento  para aumentar a segurança, pois prevê  a  conscientização  e a mudança de comportamento dos motoristas sobre a importância de olhar e proteger quem é mais vulnerável no trânsito.
Outra medida que tem forte caráter educativo são as ciclofaixas de lazer. Com 45 km de extensão e ligando alguns dos principais parques da cidade, a ciclofaixa funciona aos domingos e feriados. Além de propiciar lazer, elas colocam na posição de ciclistas centenas de pessoas que usam o carro durante a semana. E nada mais educativo que estar na posição do outro para entender seus limites.
Com o mesmo sentido educacional, será aberta  nas próximas semanas a Rota de Bicicleta do Brooklin, zona sul, promovendo a ligação entre a av. Jornalista Roberto Marinho com os parques Severo Gomes e Cordeiro, não só no final de semana, mas todos os dias. Na Rota de Bicicleta, ciclistas e motoristas irão compartilhar o mesmo percurso. Para garantir a segurança e aumentar a conscientização, a CET implantará sinalização vertical com placas de regulamentação e advertência e pintura de solo, indicando aos ciclistas e motoristas que a via é uma rota para bicicletas onde a atenção deve ser redobrada e a velocidade reduzida.
Enquanto se trabalha a convivência compartilhada entre ciclistas e motoristas, a Prefeitura investe em infraestrutura exclusiva para os ciclistas. Além dos 35,7 quilômetros de ciclovias já existentes, estão em andamento os projetos para a implantação de mais 55 quilômetros de novas ciclovias. Serão três em regiões distantes do centro:  26 km de infra-estrutura cicloviária no Jardim Helena, na zona leste; 17 km no Jardim Brasil, zona norte, e  12 km no Grajaú, zona sul.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Google Bike: Navegando virtualmente pela vizinhança com uma bicicleta O programa trata-se de um simulador de corrida de bicicleta nas ruas apresentadas pelo Google Earth


Google Bike
Google Bike, um dos vários hacks do Google Earth, trata-se de um simulador de corrida de bicicleta pelas ruas mostradas no aplicativo oficial do Google.
Para brincar, é necessário instalar um chip Arduino, um joystick e um velocímetro numa bicicleta que fica estacionada em frente a um computador com Windows ou Mac OS X. O valor obtido pelo velocímetro é lido pelo Arduino (junto com informações sobre o ângulo de giro fornecido pelo joystick), enviando para o computador via USB. Assim, todos os dados são transmitidos para o monitor, simulando sua pedalada, tornando possível pilotar a bicicleta e visitar sua vizinhança, sem sequer sair do lugar.
Outros hacks inusitados do Google Earth também foram criados pelo mundo, como é o caso do simulador de queda livre, que consegue usar mais apetrechos que a própria Google Bike.





FONTE : http://olhardigital.uol.com.br/jovem/digital_news/noticias/google_bike_navegando_virtualmente_pela_vizinhanca_com_uma_bicicleta

EXAME DE VISTA PARA MOTORISTAS QUE SÓ CONSEGUEM ENXERGAR CARRO NA VIA


Apaixonado por bicicletas, ciclista morto fazia trajeto havia décadas / Pontos a discutir sobre o falecimento do ciclista na Av Sumaré


O empresário Antonio Bertolucci, de 68 anos, seguia todo dia a mesma rotina. Ele acordava cedo, por volta das 7h da manhã, pegava a bicicleta e saia para uma pedalada de duas horas. O trajeto era sempre o mesmo: de sua atual residência, nas proximidades do Shopping Iguatemi, no Jardim Paulistano, até sua antiga casa no Sumarézinho. No caminho, passava na padaria para comprar pães novinhos e deixava-os na casa do seu filho Rogério - alguns quarteirões de distância da sua casa. Depois, seguia em direção à Avenida Sumaré, parava na sua bicicletaria preferida, na rua Arruda Alvim, e voltava para tomar café da manhã com sua esposa, por volta das 10h da manhã.
Hoje, porém, Antonio não voltou para casa. Em uma das alças da Avenida Sumaré, o empresário foi atropelado por um ônibus e morreu às 9h36, um minuto depois dar entrada no Hospital das Clínicas. Seu filho, o administrador Rogério Bertolucci, de 42 anos, conta que o pai já havia sofrido alguns pequenos acidentes no trânsito paulistano e que a própria família já o havia desaconselhado a continuar com os passeios diários. Mas sua paixão pelas bicicletas era maior do que isso. "Desde que eu me conheço por gente ele anda de bicicleta. Ele já tinha mais de 15 bicicletas, e todo dia levava uma delas para consertar, dar uma calibrada no seu bicicleteiro. A gente falava com ele parar com esse esporte, mas não adiantava. Ele adorava fazer isso", conta.
Antonio era acionista e presidente do Conselho de Administração do Grupo Lorenzetti, um dos principais fabricantes de duchas e chuveiros do País. A empresa foi fundada por seu avô, Alessandro Lorezentti, em 1923, e até hoje é controlada pela família. Antonio trabalhava lá desde seus 18 anos de idade - neste ano, tinha completado 50 anos de empresa. A sede do grupo funciona na Mooca, na zona leste de São Paulo, para onde o ciclista ia todo dia de carro após passear duas horas de bicicleta.
Seu filho, Rogério, diz que a família está se mobilizando para acionar judicialmente a empresa proprietária do ônibus de turismo que atropelou o pai. Segundo ele, a ideia é conseguir uma indenização para ser revertida para as causas dos ciclistas urbanos. "Queremos fazer alguma coisa em prol do ciclismo. Para você ter uma ideia, não existe nenhuma ciclovia na região da cidade onde moramos", diz. De acordo com Rogério, a família acredita que o ônibus estaria em alta velocidade e não teria respeitado a regra do 1,5 metro - segundo o Código de Trânsito, veículos automotores não podem ultrapassar bicicletas se estiverem a menos de 1,5 m da lateral do ciclista.
Pontos a discutir sobre o falecimento do ciclista na Av Sumaré
-  A prefeitura informa que existe uma ciclovia na Av Sumaré, realmente um dia houve esta tal ciclovia, mas hoje é apenas uma esburacada pista de cooper sem os devidos acessos nem sinalizações,  tanto que cicloativistas consideram a “Ciclovia” do Sumaré como ruim ou inadequada para transporte ou deslocamento urbano.
- Dos 660 milhões previstos pela CET em arrecadação em multas de trânsito para 2011, nada vai para ciclovias ou qualquer planejamento cicloviário.
- A CET não tem uma única emissão de multa sobre as seguintes infração aos artigos do CTB
/201 que estabelece infração media para quem “ Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinquenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta”
/220 que  estabelece infração  gravíssima para quem “Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito” ao ultrapassar  um ciclista na via.
- Segundo o perfil de morte de ciclista em São Paulo, 24 % morrem em acidentes envolvendo ônibus, 51% envolvendo carros,  97% são do sexo masculino, 31% tem entre 50 e 70 anos,.
- A prefeitura calcula a existência de 80 km de infraestrutura viária para bicicleta na cidade, porém, destas, apenas 22 km realmente funcionam para transporte ou deslocamento urbano, e 1,8 foi removido de Parelheiros por um mal entendido entre a Subprefeitura e o Ministério Público.
- Aplicação correta da lei 14.266 que cria a infraestrutura para bicicleta na cidade, com ciclovias, ciclofaixas, faixas compartilhadas, estrutura para bicicleta em pontes, viadutos e novas vias, bicicletários e paraciclos espalhados pela cidade.
- Somando o plano diretor, plano de ciclovias e plano de metas, Pão Paulo tem 522 km de ciclovias para serem inauguradas até 2012, mas até apenas 10 km foram realmente executados.
- Periodicamente a SMT deve realizar reciclagem com motoristas de ônibus coletivos públicos ou particulares e taxistas sobre a convivência harmônica e segura com ciclistas e pedestres.


FONTE :

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Ciclovia em Santos: um meio de transporte saudável e viável


Ciclovia em Santos: um meio de transporte saudável e viável

Ciclovias ligadas ao Guarujá e São Vicente favorecem uso de bicicleta como meio de transporte





Foto: Fernanda Simas, iG São Paulo
Pessoas voltam para casa pela ciclovia da orla da praia, em Santos
A cidade plana e o clima litorâneo de Santos, litoral paulista, favorecem o uso da bicicleta como meio de transporte. Por isso a malha cicloviária de 21 quilômetros fica lotada no fim da tarde de dias de semana, quando adolescentes voltam da escola e trabalhadores voltam para casa, alguns carregando os filhos pequenos.


As ciclovias em Santos foram a saída encontrada para a cidade que não tinha mais para onde crescer. Delimitada por cercas verdes, elas tem ligação com as cidades vizinhas São Vicente e Guarujá (por meio da balsa). Diariamente, chegam a Santos, entre 6h e 9h, 7.960 ciclistas. Entre 17 horas e 20h30, o movimento é intenso na saída da cidade. O fiscal de embarque da balsa Robson Correa Reis mostra que existem dois acessos para a balsa no fim da tarde, sendo um para os veículos motorizados e o outro apenas para as bicicletas. “Eu controlo [o fluxo] e se essa balsa não lota [de ciclistas] aí libero para os carros”.
O prefeito João Paulo Tavares Papa (PMDB) tem a intenção de criar condições para que a bicicleta seja protagonista da mobilidade urbana. “A bicicleta surge como uma ótima solução voltada para uma melhor qualidade de vida e para um meio ambiente melhor, com redução de emissões [de gás carbônico] por força do uso do petróleo”, justifica Papa.

Paraciclo, local para estacionar bicicletas, lotado
Quem usa a ciclovia aprova, mas aponta pontos que precisam melhorar. O estudante Ícaro Pita, de 16 anos, acredita que seria necessário drenar a água da pista porque “quando chove ficam várias poças”. Tati, que pediru para não ter o sobrenome divulgado, tem 25 anos, mora no Guarujá, trabalha em Santos e se desloca entre as cidades pedalando. Ela conta ser difícil encontrar um lugar para estacionar a bicicleta e enfatiza que os próprios ciclistas não se respeitam. “Tem gente que passa correndo demais, fazendo ultrapassagem. E não tem lugar para parar a bicicleta ao longo do trajeto”, diz, se referindo ao percurso que faz quando volta para o Guarujá.
Existem na cidade os paraciclos – locais para estacionamento das bicicletas –, mas eles ficam nos pontos de destino dos ciclistas e não ao longo do trajeto. Quanto ao desrespeito, isso realmente acontece. Pessoas andam e fazem manobras de skate na ciclovia e muitos ciclistas ultrapassam outros sem se preocuparem com quem pode estar vindo no sentido contrário.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos informa que realiza rondas de fiscalização e apreende a bicicleta que quem desrespeitar as regras de trânsito. Para reavê-la é necessário pagar R$ 25 ou participar de um curso gratuito sobre regras de cidadania e trânsito, na sede da Companhia.

Apoio do setor privado
O prefeito de Santos acredita que “o uso da bicicleta pode aumentar muito como opção e com ações simples”, principalmente se tiver o apoio do setor privado. Ele conta que no Dia Mundial sem Carro foi de ônibus para a prefeitura e encontrou duas vendedoras de um shopping que sempre vão para o trabalho de bicicleta. Elas disseram a ele que a dificuldade era não ter onde guardar a bicicleta no estabelecimento.
O problema foi resolvido, segundo Papa. “Eu sabia qual era o shopping e falei com o dirigente e converteram uma vaga de automóvel que não representa nada em um espaço tão grande em espaço para as bicicletas”. E conclui: “A questão do ciclista é: onde guardar [a bicicleta] com segurança. Isso independe só do poder público, é preciso visão, cultura do setor privado, de que é uma opção inteligente.”
Movimento começa a ficar intenso na ciclovia de Santos no fim da tarde



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