sábado, 30 de junho de 2012

Cachorro andando de bicicleta bomba no YouTube


Cachorro andando de bicicleta bomba no YouTube

Quantas vezes na vida você já viu um cachorro andando de bicicleta? Talvez este seja o motivo do enorme sucesso do vídeo Norman Rides a Bike ("Norman Anda de Bicicleta") noYouTube. A gravação, com cerca de 40 segundos, mostra um cão pedalando e já tem mais de dois milhões de visualizações em menos de um mês.
Norman andando de bicicleta (Foto: Reprodução) Norman andando de bicicleta (Foto: Reprodução)
As imagens são impressionantes. O vídeo começa com a treinadora de Norman colocando-o em cima de uma bicicleta azul (que tem até o nome do bichinho escrito na parte traseira), e posicionando as patinhas do cão nos pedais. Ela se afasta e faz um gesto, que o cachorro identifica como uma ordem para iniciar as pedaladas. O bichinho obedece prontamente e faz o percurso cheio de desenvoltura por cerca de 10 segundos.
Obviamente, a gravação se tornou um hit instantâneo, mas os holofotes não são novidades para Norman. Nascido em 2009, o cãozinho ficou conhecido no YouTube em 2011 com o vídeo Norman The Scooter Dog, no qual ele anda de patinete. Depois disso, foi chamado para programas de televisão importantes nos Estados Unidos, como Late Show with David Letterman e Good Morning America.
Norman tem até um site oficial, com um currículo de todos os seus feitos, com fotos e imagens, além de campanhas contra os maus tratos aos animais e a favor da adoção de cães.

Kasinski entra para o ramo das bikes


Kasinski entra para o ramo das bikes
Empresa investe nas pedelecs para mobilidade

Focando a mobilidade urbana em um momento em que até seu principal produto - as motocicletas - por vezes acabam ficando engarrafadas no caos do trânsito urbano, o mercado das bicicletas parece surgir como uma nova forma de agradar consumidores em busca de agilidade e que não vislumbram a moto como veículo para si; além, é claro, da preocupação com a emissão de gases poluentes.

“Estamos acompanhando a estratégia global da nossa matriz em criar uma empresa dedicada ao desenvolvimento de veículos movidos a energia alternativa. Com isso devemos reforçar a nossa posição em sermos um dos grandes fabricantes globais neste setor”, declara Claudio Rosa Junior, Presidente da Kasinski.

A empresa, no entanto, explora um mercado ainda muito tímido no Brasil (para não dizer nulo), que é o das “pedelcs”, uma versão de bicicleta elétrica onde o ciclista tem que pedalar para ativar o motor, ou seja, são diferentes da e-bikes, na qual o condutor só acelera e não faz qualquer esforço, como se fosse uma moto.

"A autonomia média de uma pedelec é de 40 quilômetros. Dependendo da versão e da maneira como o ciclista pedala e usa o auxilio do motor, a autonomia pode chegar a 80 quilômetros. Por serem modelos pedelecs, o motor auxilia o ciclista até 25 km/h. Acima dessa velocidade o ciclista segue com suas próprias forças", diz a empresa.

Como estratégia de logística para o mercado nacional, a Kasinski optou por fabricar os modelos em Sapucaia, no estado do Rio, a 150Km da capital fluminense, na divisa com Minas Gerais. A localização tem como principal vantagem a posição central em relação aos principais mercados consumidores de bicicletas com assistência de energia elétrica, evitando as longas viagens entre fábrica e centros de distribuição. No entanto, a empresa abre, assim, mão dos descontos que teria na Zona Franca de Manaus.

Diz a Kasinski que, além das "pedelecs", em Sapucaia também serão fabricadas scooteres e motos elétricas, inclusive modelos de alta performance. Será? Vamos aguardar mais notícias!

http://www.pedal.com.br/kasinski-entra-para-o-ramo-das-bikes_texto5969.html

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Cubano constrói bicicleta de 3,45 metros de altura


Cubano constrói bicicleta 
de 3,45 metros de altura

Por causa do tamanho, ele precisa de ajuda para subir.
Felix Guirola costumar rodar com o modelo na capital Havana.



O cubano Felix Guirola criou uma bicicleta de 3,45 metros de altura e virou atração nas ruas de Havana, em Cuba. Por causa do tamanho, ele precisa de ajuda para subir na bicicleta.
Felix Guirola anda com bicicleta de 3,45 metros em Havana. (Foto: Franklin Reyes/AP)Felix Guirola anda com bicicleta de 3,45 metros em Havana. (Foto: Franklin Reyes/AP)
Essa não é a primeira vez que ele constrói um modelo pouco convencional. A primeira bicicleta que ele criou tinha 1,6 metro de altura. Mas, com o tempo, ela foi ficando progressivamente ainda mais alta.
"Eu me sinto bem lá no alto. Eu não sinto náuseas ou tonturas", disse Guirola, destacando que fica mais relaxado e livre no topo da bicicleta.
Felix Guirola precisa de ajuda para subir na bicicleta. (Foto: Franklin Reyes/AP)Felix Guirola precisa de ajuda para subir na bicicleta. (Foto: Franklin Reyes/AP)
Segundo o Guinness, o recorde para bicicleta mais alta do mundo é de 5,55 metros. Em 2004, o canadense Terry Goertzen rodou mais 300 metros com o modelo.
Guirola espera quebrar esse recorde. Ele planeja construir uma bicicleta de oito metros.

Audi divulga protótipo de sua primeira bicicleta elétrica


Audi divulga protótipo de sua primeira bicicleta elétrica
Feita de fibra de carbono, a E-bike Wörthersee promete chegar a 80 km/h


   Divulgação
Com 11kg, a e-bike Wörthersee da Audi deve chegar aos 80km/h
Em abril do ano passado, aAudi entrou para o mundo das duas rodas com o lançamento de três bicicletas de madeira em parceria com a empresa especializada no ramo, Renovo Hardwood. No último dia 16, na Áustria, a montadora alemã mostrou que está expandindo seus investimentos no setor e anunciou o protótipo da e-bike Wörthersee.

Para quem havia investido nos modelos rústicos de madeira, a bicicleta elétrica surge como sinônimo de inovação. Feita de fibra de carbono, pesa 11 kg, excluindo componentes elétricos, e é mantida por baterias de íons de lítio que levam duas horas e meia para serem carregadas.
   Divulgação
Tecnológica, a magrela oferece extenso aparato eletrônico e promete ajudar o ciclista a melhorar seu desempenho. É possível, por exemplo, conectar seu smartphone ao computador de bordo da bicicleta via wireless. Desta forma, as imagens de vídeo registradas por uma câmera no capacete são enviadas para a internet em tempo real. As manobras realizadas contam pontos que são registrados em um ranking online, tornando possíveis competições entre donos das Wörthersee.

Na tela de touchscreen do computador de bordo, o ciclista pode selecionar cinco modos de condução variados entre pedaladas apenas com força humana, totalmente elétrica ou mista. Sobre as rodas de fibra de carbono aro 26 da bike esportiva, é possível chegar a até 80km/h. O motor produz 2,3 kW de potência máxima e pode percorrer de 50 a 70 km. Só não se esqueça que no Brasil, a velocidade máxima permitida para esse tipo de veículo é de 50 km/h. Mas por enquanto não há razões para se preocupar com isso, afinal o modelo não passa de um conceito e ainda não saiu do papel. De acordo com a Audi, ainda não há previsão para o início da fabricação. 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Respeito ao ciclista. Viralize essa ideia.

Respeito ao ciclista. Viralize essa ideia.




Depois de 6 meses de muito trabalho, dedicação e pesquisa saiu o vídeo do projeto 1,5m. Assistam, espalhem e viralizem, afinal o projeto foi elaborado com muita dedicação e amor.




http://respeiteummetroemeio.com/

De bicicleta, cabeleireiro oferece salão itinerante em Porto Alegre



De bicicleta, cabeleireiro oferece salão





 itinerante em Porto Alegre



Jair Bueno usa bicicleta para puxar salão de beleza móvel criado por ele.
Clientela fiel elogia a praticidade e o preço em conta do serviço.



Jair Bueno pedala na subida de um rua da Zona Sul de Porto Alegre (Foto: Roberta Lemes/G1-RS)Jair Bueno oferece serviços de corte de cabelo usando a bicicleta (Foto: Roberta Lemes/G1)













A cena é inusitada. O cabeleireiro Jair Bueno, 41 anos, percorre as ruas da Zona Sul dePorto Alegre em uma bicicleta com um salão de beleza móvel acoplado, oferecendo seus serviços a plenos pulmões. Várias cabeças se viram, curiosas. Alguns experimentam a novidade. E é assim, num esforço diário como profissional itinerante, que Bueno sustenta a casa onde vive com a mãe aposentada, no Bairro Glória, também na capital do Rio Grande do Sul.
Com banquinho, espelho, máquina, navalha e tesoura, ele atende a domícílio em bairros como Serraria, Guarujá e Vila Nova desde 2008, quando perdeu o emprego em um salão de Alvorada, na Região Metropolitana. "Estava lá há 12 anos, mas o chefe ficou doente e fechou a sala. Depois disso, não consegui outro trabalho", recorda.
Observando os vendedores de rua que costumam passar pelo lugar onde mora, veio a ideia. "Ouvia pessoas oferecendo ovos, abacaxi, e achei que deveria fazer o mesmo com os meus serviços". Assim, projetou o carrinho, onde cabem todos os seus apetrechos, e mandou fazer em um amigo serralheiro por cerca de R$ 2 mil. A velha bicicleta serve para puxar a estrutura de quase 70 quilos, faça chuva ou faça sol.
"No início foi difícil, tinha vergonha e cansava demais. Agora já me acostumei. Vou aos lugares onde já tenho clientes e anuncio no grito. Todo mundo sabe que estou chegando", brinca ele, que também já tira de letra o trânsito de ruas e avenidas movimentadas de Porto Alegre. Diariamente, ele chega a percorrer mais de 30 quilômetros pedalando.
O cabelereiro diz que consegue tirar até R$ 1,5 mil por mês e nem pensa em voltar ao estilo tradicional de trabalho. Talvez, mais para frente, compre uma moto. "O pessoal me elogia muito, porque trabalho domingos e feriados, quando os outros não atendem. E isso me incentiva. É melhor ser autônomo."
Cliente fiel
Corte de cabelo rua Porto Alegre (Foto: Roberta Lemes/G1)O frentista Denis da Silva D'Ávila é cliente há
três anos (Foto: Roberta Lemes/G1)
O frentista Denis da Silva D'Ávila, 30 anos, é cliente fiel há três anos. "É o melhor corte que já tive na vida", conta. O atendimento foi feito em menos de 20 minutos, no posto de combustíveis em que ele trabalha, durante o intervalo. "É muito prático, não preciso nem perder tempo com o deslocamento", comemora o rapaz, que é torcedor do Inter e não deixou de usar uma capa do time do coração durante o processo.
Aliás, para homenagear gremistas e colorados, um mural na parte externa do carrinho-salão traz imagens dos cliente que registraram a paixão pelo clube com desenhos no couro cabeludo.
Os cortes de Bueno custam entre R$ 5 (masculino) e R$ 10 (feminino). Cortes com desenhos especiais também custam R$ 10.


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sete em cada 10 brasileiros cogitam usar bicicleta como meio de transporte


Sete em cada 10 brasileiros cogitam usar bicicleta como meio de transporte 
Mais de 75% dos brasileiros consideram usar a bicicleta como meio de transporte diário.



O dado é da pesquisa do CONECTAí, painel online do Ibope, com 4360 pessoas durante a Rio+20, Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorre de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro.


O estudo, obtido com exclusividade peloUOL, mostra que as regiões Norte e Nordeste são as que mais têm pessoas dispostas a usar um meio de transporte menos poluente: são mais de 8 em cada 10. E a adesão aumenta conforme cai a faixa de renda, chegando a 84% nas classes D e E.


Os principais motivos indicados para preferir o carro foram "necessidade" (52%) e "agilidade" (29%). Transporte público deficiente só foi apontado por 9,4%


Cerca de 60% dizem conhecer a Rio+20, e 82% deles afirmam que o tema da Conferência é o desenvolvimento sustentável. Entretanto, só 0,7% aponta o combate à fome como um assunto discutido.


A separação do lixo orgânico foi apontada como parcial por 45,9% dos entrevistados. Outros dados interessantes mostram que praticamente a metade não verifica se produtos comprados possuel selos verdes e que mais de 70% das pessoas doam produtos usados quando são substituídos.


http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=206951&codDep=8

Imagem interessante: espaço ocupado no trânsito por pessoas, bikes, carros e ônibus


Imagem interessante: espaço ocupado no trânsito por pessoas, bikes, carros e ônibus



Complementação do post por Olavo Ludwig:

O Espaço Ocupado nas Ruas

Estava olhando hoje o site da ONG Rua Viva, e achei lá dados bastante interessantes para se pensar. Estou cansado de ouvir que bicicletas atrapalham o fluxo trânsito. O espaço ocupado nas ruas por um passageiro de automóvel chega a ser 24 vezes maior que o ocupado pelos passageiros de ônibus.
Quantas pessoas podem passar em 1 hora pelo caminho de 3-4 metros de largura?
  • 40.000 a 50.000 de trem
  • 20.000 a pé
  • 13.300 de bicicleta
  • 7.000 a 10.0000 de ônibus
  • 900 a 2.300 de carro.

E então quem é que ocupa mais espaço e atrapalha o fluxo?

Mais alguns dados:
  • Os automóveis privados, apesar de transportarem cerca de 20% dos passageiros, ocupam 60% das vias públicas, enquanto os ônibus que transportam 70% dos passageiros, ocupam 25% do espaço viário nas grandes cidades brasileiras. (CNT, 2002)
  • Estudo realizado por Ward’s Communications em 1995, apontou que circulavam pelo mundo aproximadamente seiscentos e sessenta e dois milhões de veículos dos quais 76,3%, eram carros particulares. (LA VANGUARDIA, 1996)
  • Em 1960, 44,7% da população brasileira habitava as cidades e não circulavam mais que 1,2 milhões de veículos. Em 2000 a frota registrada brasileira atingia a cifra de 30 milhões de veículos, sendo que 81,2% dos brasileiros já viviam nos centros urbanos. (Do Flagelo ao Sonho/Ruaviva, 2002)
  • O quinto mais rico da população mundial possui 87% da frota de veículos, enquanto o quinto mais pobre, menos de 1%. (Relatório do Desenvolvimento Humano/PNUD, 1998)
  • Anualmente um carro médio emite na atmosfera 5 toneladas de dióxido de carbono, sendo responsável por 60 a 80% da poluição atmosférica dos centros urbanos, além de ter se constituído no maior consumidor de energia não renovável do século XX.
  • Cinco mil bicicletas em circulação representam 6,5 toneladas a menos de poluentes no ar, dez bicicletas estacionadas ocupam a vaga de um automóvel e cinco bicicletas em movimento ocupam o espaço de um automóvel. (Federação Portuguesa de Utilizadores de Bicicleta)
  • O tráfego de veículos em nossas cidades é responsável por cerca de 80 % do ruído urbano.
  • Se a China atingisse a média de um ou dois carros em cada garagem, como nos EUA, eles consumiriam 80 milhões de barris de petróleo por dia. O mundo produz atualmente apenas 74 milhões de barris. (Meio Ambiente no Século 21/Fábio Feldmann, 2003)
  • A produção de energia baseada na queima de combustíveis fósseis causadores do efeito estufa cresceu 42% entre 1980 e 2002 – deverá crescer 230% até 2050. (World Resources Institute/United Nations Environment Programme)

Conclusão

A cada dia que passa eu fico mais indignado com a permissão de se estacionar ao longo das ruas, este espaço ocupado é enorme, se pensarmos que em muitas ruas a largura de 1,5m a 3m é reservada ao estacionamento, este espaço ocupado por carros parados, poderia dar passagem para algo em torno de 6.000 e 12.000 bicicletas por hora.
Isso tudo é muito injusto!
Vejam que interessante essa campanha da prefeitura de Münster, na Alemanha, que compara o espaço ocupado por vários modos de transporte e as vantagens de usar transporte público ou bicicleta. A campanha comparou o espaço necessário para transportar 72 pessoas:
  • Bicicleta: 72 pessoas são transportadas em 72 bicicletas, ocupando no total 90 metros quadrados.
  • Carro: Com base na média de ocupação de 1,2 pessoas por carro, 60 carros transportam 72 pessoas, ocupando 1000 metros quadrados.
  • Ônibus: 72 pessoas podem ser transportadas em 1 (um) ônibus, que ocupa 30 metros quadrados. O ônibus, além disso, dispensa a necessidade, nas ruas, de espaço para estacionar.

Ciclistas usam bom humor para pedir respeito no trânsito de Ribeirão


Ciclistas usam bom humor para pedir




 respeito no trânsito de Ribeirão



Passeio ciclístico reuniu cerca de 3 mil pessoas no Jardim Botânico.
Atletas e até palhaços participaram do evento neste domingo (10).



 
Cerca de 3 mil ciclistas participaram neste domingo (10) de passeio em Ribeirão Preto (SP) (Foto: Clayton Castelani/ G1)Ciclistas participaram neste domingo (10) de passeio em Ribeirão Preto (SP) (Foto: Clayton Castelani/ G1)




Nariz de palhaço e maquiagem branca. Os acessórios corriqueiros para o trabalho da clown Vanessa Reis, 32 anos, ganharam mais duas peças neste domingo (10) em Ribeirão Preto (SP): bicicleta e capacete, indispensáveis a todos os 3 mil participantes da 5ª edição do passeio ciclístico "Pedala Ribeirão".

A clown Vanessa Reis quer incentivar convivência entre ciclistas e motoristas   (Foto: Clayton Castelani/ G1)
A clown Vanessa Reis incentiva convivência entre
ciclistas e motoristas (Foto: Clayton Castelani/ G1)

A atividade que faz parte das celebrações pelo 156º aniversário de Ribeirão Preto, comemorado em 19 junho, foi uma oportunidade para casais, grupos de amigos e famílias aproveitarem a manhã ensolarada pedalando ao longo de oito quilômetros nas avenidas do Jardim Botânico.

PedidoO passeio, porém, também serviu para o pedido bem-humorado pelo uso da bicicleta como alternativa aos automóveis.
“Estamos aqui para mostrar que motoristas e ciclistas têm que conviver bem”, disse Vanessa, cujo grupo de teatro foi convidado pela organização para participar do evento.
DesrespeitoAcostumada às pedaladas em diversas cidades, a ciclista profissional Gimena Stocco, 23 anos, ressalta que são poucos os municípios brasileiros que incentivam o uso das bicicletas e, até por isso, quem insiste em pedalar no trânsito é desrespeitado. “Não faz parte da nossa cultura”.
Gimena afirma, no entanto, estar otimista com projetos como ciclofaixas de lazer em Ribeirão Preto e São Paulo, por exemplo, e que imagina ciclistas e motoristas convivendo amistosamente no futuro. “Acho que logo veremos essas mudanças”.
A ciclista Gimena Stocco participa de passeio em Ribeirão Preto (SP) (Foto: Clayton Castelani)A ciclista Gimena Stocco participa de passeio em Ribeirão Preto (SP) (Foto: Clayton Castelani/G1)









terça-feira, 26 de junho de 2012

Substituir transporte público por bicicleta gera uma economia de mais de R$ 600


Substituir transporte público por bicicleta gera uma economia de mais de R$ 600



SÃO PAULO - No dia 05 de junho foi comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e uma das mudanças comportamentais que podem melhorar a relação da população com o meio ambiente e também com o bolso é a troca do carro ou ônibus pela bicicleta.
Somente no mês de maio, considerando os 22 dias úteis do mês, o cidadão que trocou o transporte público paulista pelo alternativo economizou entre ida e volta, R$ 132. Já aqueles que deixaram de utilizar uma passagem de ônibus e outra de metrô para chegar ao trabalho, economizou R$ 204, considerando a integração de R$ 4,65 com o bilhete único.
No acumulado entre janeiro e maio deste ano, foram 106 dias úteis. Considerando este período, quem trocou o transporte público pela magrela economizou R$ 636 entre ida e volta, mais de um salário mínimo. Já quem apostou no transporte alternativo no lugar de duas viagens de ônibus e metrô, teve uma economia de R$ 985,90, cerca de 1,5 salário mínimo.
Mudando de hábito Para começar a pedalar basta comprar uma bike, e claro, o capacete, item de segurança indispensável para quem deseja praticar o esporte ou usá-lo como alternativa de transporte.
No ano passado, de acordo com a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), foram vendidas 5 milhões de bicicletas. Em média, um capacete custa R$ 150, já uma bicicleta pode custa desde R$ 250 até mais que um carro popular.
Andar pelas ruas da cidade exige muito mais que equipamentos de segurança, mas todo cuidado com pedestres e veículos, por isso, ter alguém que ajude a conhecer todos os segredos das rua é muito importante.
Para ajudar os iniciantes, foi criado o grupo Bike Anjos, que são ciclistas experientes que ajudam as pessoas que querem começar a pedalar na cidade com mais segurança. O serviço é gratuito e está disponível em outras cidades além de São Paulo.
Já os ciclistas mais experientes que queiram ajudar a inserir as bicicletas no dia a dia das cidades, podem fazer parte do grupo

Populares em Amsterdã, 'bicicletas da cerveja' ganham espaço no mundo


Populares em Amsterdã, 'bicicletas da cerveja' ganham espaço no mundo

Espécie de pub sobre rodas, atração típica holandesa ganha fãs em países europeus e nos Estados Unidos


Oito banqueiros britânicos vestidos com roupas laranjas com os nomes de personagens de J.R.R. Tolkien bordados no peito estavam em Amsterdã para comemorar uma despedida de solteiro (Frodo iria se casar). Eles tinham acabado de fazer um passeio pela cidade na bicicleta de cerveja. "Arwen caiu!", disse Pippin. "Ele quase se matou!"
"Meninas correram atrás de nós!" disse Gandalf.
"Bom", Pippin salientou, "elas na verdade queriam uma carona."
"Não importa", disse Aragorn, o padrinho. “Falamos com mulheres. Foi ótimo."
Uma espécie de pub sobre rodas, a bicicleta da cerveja - que na Europa é geralmente, mas nem sempre, dirigida por um funcionário da empresa de turismo ao invés de um dos foliões – parece ter sido inventada na Holanda, no final dos anos 1990.


Foto: NYTFantasiados, amigos andam em bicicleta da cerveja em Amsterdã (05/04)

Mas nos últimos anos, a bicicleta - diversamente promovida como um lubrificante social, uma forma original e ambientalmente correta para conhecer uma cidade e uma alternativa saudável que queima mais calorias que apenas se sentar em um bar - expandiu seu apelo para além da fronteira da Holanda, chegando a vários países europeus e aos Estados Unidos.
"Somos humanos", disse Karsten Ard, que começou a construir bicicletas de cerveja e a fazer passeios pela capital holandesa em 2005. "Apreciamos as coisas boas da vida."
Karsten instalou um novo barril de cerveja em sua bicicleta azul brilhante de 6 metros de comprimento e 680 quilos, que pode atingir velocidades de 8 km/h e acomodar 12 pilotos em assentos de bicicleta regulares em torno de um bar de madeira, do qual a cerveja é tirada. Um banco na parte traseira da bicicleta possibilita mais espaço para outros assentos.
Mas a bicicleta de cerveja está se tornando cada vez mais internacional. "Recebemos pedidos de países dos quais nunca tinha ouvido falar", disse Zwier van Laar, holandês que alega ter inventado a primeira bicicleta de cerveja, em 1997, para ajudar o dono de um pub a promover seu estabelecimento em um desfile local.
Udo Klemt, um advogado alemão, viu sua primeira bicicleta de cerveja durante uma viagem para a Holanda. "Apaixonei-me por ela imediatamente", disse ele, que importou uma das bicicletass de Van Laar para Colônia em 2005.
Dois anos depois, Klemt fundou a empresa BierBike, que oferece passeios em bicicletas de cerveja holandesa em cerca de 30 cidades na Alemanha e Budapeste. "É realmente muito divertido andar em uma dessas bicicletas”, disse. "Tenho planos para divulgá-las no mundo inteiro".
James Watts, um americano que trabalha na indústria de software, viu uma das bicicletas durante suas férias em Colônia há dois anos. "Eu disse 'Eu vou trazer uma dessas de volta para Oregon'".


Foto: NYT'Bicicleta da cerveja' é vista em rua de Amsterdã (05/05)

Nos Estados Unidos, Watts construiu o primeiro pub sobre rodas e, logo em seguida, juntou-se a Karsten para importar a tecnologia da bicicleta holandesa. Até agora eles construíram bicicletas para as cidades de Reno, Boise, Portland, Madison, Tucson, Denver, Santa Monica e Redondo Beach, na Califórnia. Van Laar disse que vendeu 11 bicicletas de cerveja nos Estados Unidos. Pelo menos uma empresa americana, a Caztek, sediada em St. Paul, Minnesota, começou a construí-las no ano passado.
No entanto, as bicicletas de cerveja não são bem-vindas em todos lugares. Munique as proibiu em agosto e elas precisam de autorização especial para operar em Duesseldorf. Michael Zimmermann, chefe da agência regulamentar pública de Duesseldorf, disse que as bicicletas bloqueavam a passagem pelas ruas estreitas da cidade velha, causando congestionamentos, e que a gritaria dos usuários incomodava muito.
Os operadores insistem que regras claras são a solução para o comportamento desordeiro. Por exemplo, "se alguém não consegue andar, essa pessoa não pode subir na bicicleta", disse Karsten.
Ou, como disse Ulrich Hoffmann: "Você pode tirar sua camisa, mas você não pode tirar suas calças."
Até mesmo em sua terra natal, as bicicletas não são universalmente populares. "Não andaria em uma de jeito algum", disse Machteld Ligtvoet, porta-voz do conselho de turismo de Amsterdã. "Não é algo que fazemos questão de promover."

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Bicicletas pelo Mundo: a experiência de Buenos Aires.


Bicicletas pelo Mundo: a experiência de Buenos Aires.

Através da observação de modelos em diferentes cidades, a criação de uma rede cicloviária como alternativa sustentável de mobilidade urbana


Busco através deste espaço difundir a bike em Manaus diante deste fenômeno que no início era uma dezena, depois uma centena e hoje já contamos mais de 300 ciclistas juntos. Já foram a Ponta Negra domingo pela manhã? É maravilhoso ver crianças e adultos compartilhando a rua de lazer com skates, patins, carrinhos mas, principalmente com as bicicletas.
Mas estudiosa também dos problemas da cidade, busco fomentar o uso da bicicleta como mais um modal em termos de transporte urbano, apesar de  entender claramente que para fazer uso deste, é necessário acima de tudo: SEGURANÇA.
Você pode se perguntar: mas neste calor? Será possível?
Respondo de duas maneiras: Primeiro, dentre os 62 municípios do Estado do Amazonas, só Manaus possui  sua maior frota em veículos automotivos, todos os outros 61 municípios possuem como principal meio de locomoção as motos, motonetas e que pena, mas o IBGE desconsiderou a bicicleta como meio de transporte, apesar de ser considerado um meio de transporte movido a propulsão humana segundo nosso Código de Trânsito Brasileiro. Mas falamos de calor então vamos à comparação com as motos e motonetas.
Segundo, assim como temos o calor, países europeus  como a Alemanha e Holanda, possuem de forma muito distinta o inverno, intempérie tão ou mais lascinante que o nosso calor equatorial. E são países conhecidos mundialmente como exemplo no uso da bicicleta como um dos principais meios de transporte.
Sendo assim, através da análise de algumas cidades, busco experimentar, discutir ou no mínimo refletir sobre suas experiências, pois  percebo que é possível transformar uma cidade em modelo de mobilidade sustentável, aliando economia, segurança, saúde e bem estar.
O caso de Buenos Aires
O Programa Bicicletas de  Buenos Aires (conheça mais em www.mejorenbici.buenosaires.gob.ar/) visa promover a bicicleta como meio de transporte ecológico, saudável e rápido. Este programa está em sintonia com as tendências globais. Capitais do mundo como Paris, Nova York, Barcelona e Bogotá já adotaram a bicicleta como um parceiro estratégico para aliviar o problema do trânsito e promover práticas sustentáveis .
 
O Programa possui como objetivo atingir 100 Km de ciclovias protegidas, atualmente já são mais de 70 Km construídas. A experiência internacional mostra que pistas compartilhadas não são respeitados pelos motoristas criando um perigo para o ciclista. Com base nesses fatos, especialistas em estatísticas no planejamento urbano projetaram uma rede protegida que promove o ciclismo e previne acidentes rodoviários. Além disso, a rede foi projetada especificamente para integrar diferentes pontos estratégicos da cidade como centros de transbordo, universidades, escolas e hospitais além de permitir a interligação com outros modos de transporte.

Para fazer o sistema funcionar com perfeição foram planejados ainda bicicletários em pontos de grande concentração de pessoas e o aluguel de bicicletas públicas de forma gratuita.

Os pontos em amarelo, mostram o número de série da peça sob a pintura, trata-se do sistema de segurança contra roubo e, para cadastrar-se é necessário a apresentação de uma série de documentos incluindo sua foto atualizada.
Outro dado intertessante foi a criação do Programa de Responsabilidade Social – Empresas Amigas da Mobilidade Sustentável, que tem como objetivo fomentar o uso da bicicleta entre os empregados das empresa.
Já são 91 empresas que aderiram ao programa firmando uma espécie de Termo de Acordo e Compromissa para fomentar o uso da bicicleta como alternativa de transporte aos seus empregados. Dentre estas podemos citar Banco Itaú, Coca Cola, Telefônica, IBM, Google, Deloitte, Shimano, LG, HP, Natura, Microsoft, Air France, dentre tantas outras.

Em verde a continuidade das ciclovias frente a faixa de pedestres. O que nos parece barras de ferro em amarelo, são na verdade tubos flexíveis que se adaptam no impacto com um veículo mas não permitem a passagem destes sem perturbá-los
 
Observem as aberturas do segregador frente a entrada e saída de veículos
Olha eu ai, além de movimentar-se de forma saudável em Buenos Aires, você conhece a mais europeia das cidades da América do Sul
E claro com tantas bikes por todos os lados, ai vão algumas fotos interessantes:
No bairro Puerto Madero
Uma cena interessante ainda no bairro Puerto Madero, o delivery deste estabelecimento é feito de bike
No bairro Santelmo
Em frente a Casa Rosada
Olha que vitrine mais charmosa
Com o exemplo visto em Buenos Aires percebo ser possível uma rede de ciclovias em qualquer cidade, no Bairro do Caminito, vi ciclovias de 1 metro de largura  em vias com apenas um fluxo de veículos, perfeito para o Centro de Manaus. Experiências como estas nos dão tranquilidade para dizer que veremos sim no futuro (tomara que próximo) Manaus  com uma rede de ciclovias capaz de trazer mais uma opção de deslocamento ao cidadão com tranquilidade, segurança e principalmente saúde.
Diante de tudo o que vimos, que tal termos a avenida das Torres em Manaus assim?
Não seria difícil, basta vontade política e demanda, muita demanda pública.

Bicicletas de bambu são testadas em SP


Bicicletas de bambu são testadas em





 SP




Até o final do ano, 4.600 alunos participarão da 'Escola de Bicicleta'.
Bike é sustentável e toda equipada.



Alunos do CEU São Mateus, na Zona Leste deSão Paulo, vão para a escola em bicicletas feitas de bambu. “A ideia é trabalhar a bicicleta em todas as suas potencialidades. Os alunos passaram por um treinamento de um mês, onde aprenderam noções de trânsito, mecânica básica de bicicleta, gincana com conteúdos”, conta o coordenador do programa "Escola de Bicicleta", Daniel Guth.
A bicicleta é sustentável e equipada com retrovisor, buzina, bandeira para cortar linha de pipa, iluminação dianteira, capacete, trava de segurança, iluminação traseira e colete refletivo.
Os alunos precisam ter noção de direção, equilíbrio e conhecer as regras de trânsito para fazer parte do projeto. Até o final do ano, 4,6 mil alunos de 12 a 15 anos de todos os CEUs da capital vão fazer o trajeto de ida e volta da casa para a escola numa bicicleta de bambu.
Para participar da "Escola de Bicicleta", o aluno precisa ter consentimento dos pais e morar num raio de até 3 km da escola. Comboios de, no máximo, 25 estudantes, acompanhados por dois monitores, vão percorrer várias ciclorrotas a serem definidas.