O Parlamento Europeu (PE) propôs a introdução de velocidades máximas de 30 km/h nas zonas residenciais de toda a União Europeia que não apresentem faixa para os ciclistas. O objectivo é reduzir para metade as mortes nas estradas europeias até 2020.
No relatório aprovado em plenário, os eurodeputados defendem a introdução de velocidades máximas de 30 Km/h nas zonas residenciais e a instalação de dispositivos que impeçam o arranque dos veículos em caso de alcoolemia (“alcolocks”) em todos os veículos comerciais de carga e de transporte de passageiros.
Por outro lado, recomendam também a instalação obrigatória de “alcolocks” como medida de reabilitação para os condutores que já tenham sido penalizados várias vezes por conduzir em estado de embriaguez.
As recomendações incluem ainda a elaboração urgente de um novo programa de acção europeu para a segurança rodoviária, onde constem medidas como a harmonização dos sinais e regras de trânsito, e a criação, até 2014, do cargo de coordenador da segurança rodoviária da UE, que deverá ajudar os Estados-Membros a pôr em prática o programa de acção europeu.
De acordo com o site do PE, os objectivos estabelecidos pelo hemiciclo, para esta década, são a redução em 50% das mortes nas estradas europeias, em 40% do número de feridos em perigo de vida, em 60% do número de vítimas mortais entre as crianças até aos 14 anos e em 50% do número de peões e ciclistas mortos em acidentes rodoviários.
Segundo dados de Bruxelas referentes a 2009, mais de 35 000 pessoas morreram nas estradas da UE – uma situação que corresponde à queda de cerca de 250 aviões comerciais de média dimensão cheios de passageiros – e 1 500 000 sofreram ferimentos, que levam frequentemente a incapacidades permanentes.
O custo dos acidentes de viação para a sociedade está estimado em cerca de 130 000 milhões de euros anuais.
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